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'Ninguém vai tirar a legitimidade que o voto me deu', afirma Dilma

VENCESLAU BORLINA FILHO, ENVIADO ESPECIAL BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) - Um dia após os panelaços contra seu governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta (7) que aguenta todo tipo de pressão e ameaças e que honrará os votos que recebeu. "A pr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.08.2015, 17:39:49 Editado em 27.04.2020, 19:57:38
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VENCESLAU BORLINA FILHO, ENVIADO ESPECIAL
BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) - Um dia após os panelaços contra seu governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta (7) que aguenta todo tipo de pressão e ameaças e que honrará os votos que recebeu.
"A primeira característica de quem honra o voto é que ele é a fonte da minha legitimidade, e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu", afirmou a presidente em Boa Vista (RR), onde participou da entrega de 747 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.
Foi a primeira vez que Dilma visitou a capital de Roraima após assumir a Presidência.
A petista disse ainda que irá se dedicar "dia e noite" para garantir a estabilidade do país e cobrou que ela seja respeitada entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
"Nós temos de nos dedicar às estabilidades institucional, econômica, política e social. Sei que há brasileiros que estão sofrendo. Me comprometo a trabalhar."
A presidente voltou a fazer referências à sua própria história de perseguida política durante a ditadura militar para defender seu governo.
"Sobrevivi a grandes ameaças à minha própria vida. O Brasil hoje é muito diferente daquele Brasil que tive de enfrentar. É uma democracia que respeita a eleição direta pelo voto popular", afirmou.
Ela reconheceu que o país passa por turbulências também na área econômica, mas disse que o país tem condições de superar as adversidades.
"É fato que somos mais robustos, mais fortes. Pensem na famílias de vocês. Antes, com qualquer problema, tendia a ter dificuldade para pagar contas externas. [O país] Não tinha dólar. Hoje, temos mais de US$ 300 bilhões de reservas. Não quebramos. [O Brasil] Pode passar por dificuldade, mas se tem recursos e não quebra."
Durante o evento, Dilma beijou e abraçou crianças, entregou chaves das casas e tirou fotos. Foi aplaudida durante vários momentos de sua fala.
A ida a Boa Vista faz parte de um plano do governo para tentar reverter a queda na popularidade da presidente. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (6), o governo da petista tem 71% de reprovação entre os entrevistados.
O resultado é o pior da série histórica do instituto, iniciada em 1990, e acima do recorde até então, que pertencia ao ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-92), às vésperas de sofrer um impeachment em 1992.
Na pesquisa anterior, feita no final de junho, o governo Dilma foi reprovado por 65% da população. Os índices ocorrem no momento em que o país registra uma crise financeira e a presidente enfrenta dificuldades políticas no Congresso.
No evento em Roraima, ela não falou sobre o resultado da pesquisa.
MINHA CASA, MINHA VIDA
A presidente aproveitou o evento para anunciar o lançamento do Minha Casa Minha Vida 3, no dia 10 de setembro. Ela estava acompanhada do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e da presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior.
De acordo com a assessoria da Caixa, foram investidos R$ 46,3 milhões nas moradias destinadas a famílias com renda de até R$ 1.600. Do total, 547 casas referem-se a dois residenciais. As demais casas são em parceria com uma instituição.
Segundo a assessoria do banco, cerca de 3.000 pessoas serão beneficiadas. Os condomínios têm infraestrutura completa, externa e interna, com água, esgoto, drenagem, pavimentação, urbanização, iluminação pública e energia elétrica, de acordo com a assessoria.
A capital de Roraima, disse o Ministério das Cidades, recebeu investimento de R$ 1,5 bilhão desde 2003. A maior parte desse valor foi destinado para obras de saneamento, seguido por habitação.

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