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Governo reconhece que articulação 'cochilou' em derrota no Senado

MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Palácio do Planalto reconheceu "cochilo" e "erros conjuntos" na articulação política do governo após a aprovação pelo Senado, nesta terça-feira (30), do projeto que reajusta os salários dos servidores do Poder Ju

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.07.2015, 12:26:30 Editado em 27.04.2020, 19:58:32
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MARINA DIAS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Palácio do Planalto reconheceu "cochilo" e "erros conjuntos" na articulação política do governo após a aprovação pelo Senado, nesta terça-feira (30), do projeto que reajusta os salários dos servidores do Poder Judiciário.
Um dia após a votação, auxiliares da presidente Dilma Rousseff falavam em "total falta de coordenação" e reclamavam que os senadores da base aliada não cumpriram o que foi combinado com o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo, de negociar uma alternativa à proposta e adiar a apreciação do projeto em plenário.
Segundo o Ministério do Planejamento, o aumento médio de 59,5% nos próximos quatro anos aos servidores terá impacto de R$ 25,7 bilhões aos cofres públicos. A proposta elaborada pela equipe econômica do governo prevê aumento de 21,3% dividido em três anos, a partir de 2016. A alternativa, porém, não agradou à categoria.
Nos bastidores, assessores de Dilma também reclamavam da atuação do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowsky, que enviou ofício ao Senado para falar sobre a proposta alternativa, mas não foi enfático quanto ao adiamento da votação.
Para eles, o presidente do STF "deixou o barco correr sem grandes esforços".
VETO
A presidente Dilma deve vetar a proposta, apesar do desgaste político que isso deve causar.
Em maio, como mostrou a Folha de S.Paulo, Dilma havia sido surpreendida ao saber que o projeto estava prestes a ser votado -e aprovado- e pediu que o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), adiasse a votação.
À época, Delcídio e o líder do governo no Congresso, deputado José Pimentel (PT-CE), apresentaram a Dilma um estudo sobre o impacto orçamentário do projeto e a presidente cobrou sua equipe econômica por não ter monitorado o tema antes. Ali, pediu que elaborassem uma alternativa para ser apresentada aos servidores.
Além do veto da presidente, o Palácio do Planalto ainda avalia quais medidas vai tomar em relação aos senadores da base após o resultado considerado "desastroso para as finanças do país".

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