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Alvo de operação da PF, agência manterá serviços prestados ao PT

BELA MEGALE E CATIA SEABRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado estadual e secretário nacional de comunicação do PT, José Américo, afirmou na manhã desta quinta-feira (25) que a agência Pepper continuará prestando serviços aos partido. "Não vamos pr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.06.2015, 14:40:26 Editado em 27.04.2020, 19:58:42
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BELA MEGALE E CATIA SEABRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O deputado estadual e secretário nacional de comunicação do PT, José Américo, afirmou na manhã desta quinta-feira (25) que a agência Pepper continuará prestando serviços aos partido.
"Não vamos prejulgar ninguém. Eles continuam prestando serviços", comunicou ele.
A agência de comunicação foi alvo de um mandado de alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na segunda fase da Operação Acrônimo, deflagrada na manhã desta quinta (25), que investiga desvios de recurso para a campanha do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
A Pepper é responsável pela produção de conteúdo do site oficial do PT nacional, executa a comunicação da sigla nas redes sociais e é responsável pela página não oficial de Dilma Rousseff no Facebook -atuou, inclusive, para a campanha de eleição da presidente, em 2010.
José Américo afirmou que coordena a prestação de serviço da Pepper, mas que até o momento não tinha sido informado sobre as buscas na sede da agência.
Os investigadores pediram ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) autorização para realizar busca e apreensão na residência oficial do governador, mas o pedido foi negado. O tribunal também indeferiu solicitação para busca na sede do PT em Minas e no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão da PF nesta quinta (25) foi um imóvel em um prédio de Belo Horizonte onde funcionava o escritório de Pimentel durante a campanha de 2014. A residência particular dele fica ao lado, mas a PF não esteve no local.
Houve mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e no Rio, além de Minas Gerais. Não houve prisões.
Na semana passada, a PF solicitou ao STJ abertura de inquérito sobre o governador de Minas por suposto crime de "lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores", como parte dos desdobramentos da Operação Acrônimo. O tribunal ainda não se manifestou sobre se aceita ou não a abertura de inquérito.
Advogado de Pimentel, Antonio Carlos de Almeida Castro disse à reportagem que esteve no STJ pedindo a atualização do inquérito, mas não conseguiu. Ele disse que o governador se colocou à disposição para esclarecimentos e criticou os pedidos de busca.
"Estamos falando do governador de Minas Gerais, não de uma pessoa qualquer. Claro que a investigação tem que ser feita, mas tem que ter racionalidade nos pedidos. Tudo isso é muito grave. Judiciário foi prudente neste momento."
BENÉ
A operação prendeu, há algumas semanas, Benedito Rodrigues, o Bené, empresário próximo ao governador de Minas, Fernando Pimentel (PT). Bené foi solto logo em seguida.
A investigação sobre a atuação de Bené teve início em 2014, quando a PF apreendeu, a partir de uma denúncia anônima, mais de R$ 100 mil em uma aeronave onde viajava o empresário e outras pessoas. A aeronave foi apreendida depois de decolar de Belo Horizonte e pousar em Brasília. O caso ocorreu durante a campanha campanha eleitoral.
Bené é dono de empresas do setor gráfico e já firmou mais de R$ 500 milhões em contratos com órgãos federais entre 2005 e 2015, em especial os ministérios da Saúde, das Cidades e do Combate à Fome. Segundo a PF, há uma "confusão patrimonial" e indícios de lavagem de dinheiro com o uso de "laranjas".
A PF também afirma ter encontrado documentos que trazem indícios de que Bené teria atuado no caixa dois da campanha que elegeu Pimentel em Minas. Uma tabela impressa em duas páginas traz a inscrição "Campanha Pimentel", segundo a PF.
As empresas vinculadas a Bené trabalharam na campanha de Pimentel, tendo sido remuneradas em R$ 3,2 milhões por meio do comitê financeiro estadual do PT.

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