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Justiça mantém presos executivos da Andrade Gutierrez

PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou nesta quarta-feira (24) habeas corpus para o presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, e para o diretor-executivo da empresa, Elton Negrão de Azevedo Júnior,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.06.2015, 18:20:20 Editado em 27.04.2020, 19:58:43
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PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou nesta quarta-feira (24) habeas corpus para o presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, e para o diretor-executivo da empresa, Elton Negrão de Azevedo Júnior, que foram detidos pela Polícia Federal na semana passada.
O juiz João Pedro Gebran Neto, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na corte, considerou que a ordem de prisão expedida pela Justiça Federal do Paraná trazia "materialidade de delitos" cometidos em contratos com a Petrobras e rejeitou os pedidos de soltura. O Tribunal Regional funciona como uma segunda instância da Justiça Federal.
Na decisão, Gebran também afirmou que investigados de "grupos criminosos complexos e de grandes dimensões" devem permanecer em prisão cautelar quando há indícios de que possuem "domínio do fato". Também levou em conta que depoimentos de delatores como Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef detalharam a participação dos dois executivos no suposto esquema.
A defesa de Otávio Azevedo havia argumentado que ele esteve nos últimos anos afastado de decisões tomadas pela direção da Andrade Gutierrez na área de construção civil. Também sustentava que não houve irregularidade na venda de um barco para o lobista Fernando Soares, mencionada em ordem de prisão expedida pelo juiz Sergio Moro.
O pedido de habeas corpus de Elton Negrão afirmou que não havia justificativa para manter a ordem de prisão porque as suspeitas são de fatos "antigos", ocorridos em 2008.
Os dois executivos foram presos com outras dez pessoas na última sexta-feira, na 14ª fase da operação, batizada de "Erga Omnes". A empresa nega as suspeitas levantadas na investigação.

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