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Diante de ameaças na base, ministro promete R$ 4,9 bilhões em emendas

MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Às vésperas da votação do projeto de lei que reduz a desoneração da folha de salário, última medida do ajuste fiscal que deve ser apreciada pelo Congresso, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.06.2015, 20:35:41 Editado em 27.04.2020, 19:58:48
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MARINA DIAS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Às vésperas da votação do projeto de lei que reduz a desoneração da folha de salário, última medida do ajuste fiscal que deve ser apreciada pelo Congresso, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo federal vai liberar R$ 4,9 bilhões em emendas a deputados até o final do ano. Segundo o ministro, "o processamento" para que os recursos sejam pagos começará ainda esta semana.
"Nunca houve dúvidas de que as emendas seriam executadas, isso é lei", afirmou Padilha nesta segunda-feira (22), após participar da reunião de coordenação política da presidente Dilma Rousseff. "Trabalhamos com o horizonte de R$ 4,93 bilhões. É o limite que nós temos até o fim do ano em emendas e restos a pagar", concluiu.
As chamadas "emendas parlamentares" são as verbas e investimentos do Orçamento da União que deputados destinam para seus redutos.
Sobre as nomeações de cargos no segundo e terceiro escalão, que contemplam os partidos aliados, Padilha disse que "estão andando sem problema nenhum". "O segundo escalão está praticamente definido e estamos trabalhando o terceiro, que são os cargos nos Estados."
De acordo com o ministro, "a prioridade absoluta do governo" para esta semana é votar o PL da desoneração, mas, devido às "defecções com as festas de São João", só na quarta-feira (24) é que o governo "terá a certeza" da aprovação do projeto. O temor é que muitos deputados viagem para as festas juninas, tradicionais principalmente no nordeste do país, e que, dessa forma, não haja quórum para a votação.
ATRASO DE EMENDAS
Padilha justificou ainda o atraso para o pagamentos dos recursos, que tem gerado rebelião na base, principalmente dos deputados novatos.
Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que deputados de primeiro mandato criaram um grupo no WhattsApp no qual trocaram mensagens ameaçando derrotar o pacote fiscal de Dilma caso não fossem liberadas as verbas para seus redutos eleitorais.
"Apenas demorou, e por que demorou? Ainda não começamos a processar, o que temos que fazer com a maior rapidez possível, que nós pretendemos que comece esta semana", disse o ministro.
Embora não tivessem direito neste ano, os novatos haviam recebido a promessa de ter, cada um, R$ 10 milhões para emendas. Na semana passada, porém, o governo deu sinais de que poderia não honrar o acordo por falta de dinheiro.
Responsável pela negociação com os partidos da base, ao lado do vice-presidente Michel Temer, Padilha disse que ninguém vai "ficar para trás".
"Vamos cuidar dos restos a pagar, das emendas que foram colocadas já na Lei Orçamentária. O nosso relator contemplou os novos parlamentares com um montante que também está incluído nesse nosso processo. Não fica ninguém pra trás", afirmou.

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