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Família de Janene vai enviar a CPI documentos comprovando morte

AGUIRRE TALENTO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou nesta quinta-feira (21) que a família do ex-deputado José Janene (PP) vai enviar à comissão documentos comprovando a sua morte e que, só

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.05.2015, 11:27:28 Editado em 27.04.2020, 19:59:49
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AGUIRRE TALENTO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou nesta quinta-feira (21) que a família do ex-deputado José Janene (PP) vai enviar à comissão documentos comprovando a sua morte e que, só depois dessa análise, decidirão sobre o pedido de exumação do corpo do ex-deputado.
Motta disse que conversou na noite de quarta (20) com a filha de Janene, Danielle Janene, e que se comprometeu a ela que iria analisar a documentação antes de pedir a exumação do corpo. Na manhã desta quinta, também conversou com um advogado da viúva dele, Stael Fernanda Janene.
Sua declaração representa mais um recuo em relação ao anúncio feito na quarta por Motta, de que iria pedir a exumação do corpo após receber informações de que Janene pode estar vivo e vivendo no exterior com recursos desviados da Petrobras. Motta apresentou a intenção à CPI e, após protestos dos parlamentares, disse que só iria fazer a exumação depois de ouvirem a viúva dele, Stael Janene.
"Ela se comprometeu de enviar alguns documentos que provam que o senhor Janene realmente faleceu", afirmou Motta.
No dia anterior, porém, ele havia falado que a certidão de óbito não era prova suficiente e que só a exumação poderia comprovar, sem margem para falhas, se ele estava realmente morto. A Folha de S.Paulo mostrou nesta quinta que a assinatura do doleiro Alberto Youssef consta na certidão de óbito de Janene.
Peça central no escândalo da Operação Lava Jato, o ex-deputado é apontado como o mentor do esquema de corrupção na diretoria de Abastecimento da Petrobras com o doleiro, área comandada então por Paulo Roberto Costa. Também foi um dos réus no escândalo do mensalão.
Oficialmente, sua morte foi anunciada em setembro de 2010, por problemas cardíacos, aos 55 anos. Ele estava internado no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo e aguardava por um transplante de coração. Foi enterrado em Londrina, no Paraná, seu Estado-natal.

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