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​Youssef e executivo divergem sobre supostos requerimentos de Cunha

O doleiro Alberto Youssef e o executivo Julio Camargo divergiram nesta quarta-feira (12), em depoimentos dados separadamente à Justiça Federal, sobre supostos requerimentos de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha que estão sendo investigados pel

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2015, 08:10:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:01
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O doleiro Alberto Youssef e o executivo Julio Camargo divergiram nesta quarta-feira (12), em depoimentos dados separadamente à Justiça Federal, sobre supostos requerimentos de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha que estão sendo investigados pela Operação Lava Jato. Os dois firmaram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e prestaram depoimento nesta quarta ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato em primeira instância.

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Cunha é investigado no Supremo Tribunal Federal, devido a relatos feitos em acordo de delação premiada por Youssef, um dos supostos articuladores do esquema de corrupção na Petrobras. Nos depoimentos, o doleiro afirmou que atual presidente da Câmara e o PMDB eram destinatários de propina que, segundo afirmou, eram paga pelas empresas Samsung e Mitsui num contrato de aluguel de sondas celebrado com a Petrobras. Cunha nega que tenha elaborado os requerimentos, atribuindo sua suposta autoria a outros deputados.

Segundo o doleiro Youssef, em 2011, após  atrasos em supostos repasses de propina feitos por Júlio Camargo, Cunha teria apresentado requerimentos na Câmara pedindo explicações sobre os contratos da Petrobras com a Mitsui, na época representada por Camargo.

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De acordo com Youssef, os pedidos foram assinados por outros deputados e tinham o objetivo de pressionar Júlio Camargo a pagar os valores atrasados. No depoimento desta quarta, o doleiro reafirmou a versão à Justiça. Ele informou que foi procurado por Júlio Camargo em 2011 para regularizar o atraso dos pagamentos ao lobista Fernando Soares, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras – o partido nega.

De acordo com Youssef, o executivo estava "muito preocupado" com a pressão que estaria sofrendo de Baiano. "Eu fui chamado em 2011 pelo Julio Camargo no seu escritório, onde ele se encontrava muito preoucupado e me relatou que o Fernando Soares, através do deputado Eduardo Cunha havia pedido alguns requerimentos de informações referentes a contratos da Mitsui, e dele próprio", Youssef disse ainda que após a reunião operacionalizou o pagamento de US$ 2 milhões de Camargo para Baiano.

O doleiro explicou ainda que Camargo não deu detalhes sobre o destino do dinheiro. "Não me deu detalhes, ele me disse que a Samsung havia parado de pagá-lo e, por isso, ele parou de pagar. Por isso ele estaria sendo retalhado", afirmou.

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