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​"Clube' das empreiteiras se reuniu dez vezes em 2 anos, diz testemunha

O engenheiro Maurício Godoy, que presidiu até o fim de ano passado a SOG Óleo e Gás pertencente à Toyo Setal – uma das empresas investigadas pela Operação Lava Jato – afirmou em audiência na Justiça Federal, em Curitiba, na quinta-feira (5), que 16 empres

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.03.2015, 18:11:00 Editado em 27.04.2020, 20:02:12
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O engenheiro Maurício Godoy, que presidiu até o fim de ano passado a SOG Óleo e Gás pertencente à Toyo Setal – uma das empresas investigadas pela Operação Lava Jato – afirmou em audiência na Justiça Federal, em Curitiba, na quinta-feira (5), que 16 empresas da iniciativa privada se reuniram, entre 2010 e 2011, para discutir as licitações a Petrobras. Entretanto, ele afirmou que não poderia citar um contrato que foi vencido conforme teriam combinado as empresas.

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Godoy foi ouvido na condição de testemunha de acusação do Ministério Público Federal (MPF) na ação penal contra a empresa Galvão Engenharia. Conforme denúncia do MPF, executivos da empresa foram acusados de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de organização criminosa no período de 2004 a 2014.

Segundo a denúncia, a empresa participava do chamado ‘clube’ de empresas que, por meio de um cartel, fraudavam as licitações da Petrobras. Para conquistar os contratos, essas empresas pagavam propina a diretores da Petrobras e a partidos políticos, com a intermediação de operadores.

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Maurício Godoy está em meio a um processo de adesão a acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF). Os acordos de leniência são semelhantes aos acordos de delação premiada e preveem que pessoas jurídicas que assumam atos irregulares e colaborem com investigações possam ter redução da punição. De acordo com Godoy, a empresa anunciou que faria o acordo, e que questionou o interesse dos executivos em participar. Ele declarou que decidiu fazer parte “para ficar protegido”. O MPF informou durante a audiência que se compromete a não propor qualquer ação de natureza civil e criminal contra os colaboradores e seus prepostos, dirigentes e acionistas que aderiam ao acordo de leniência.

Ele disse não ter entregado nenhum documento ao MPF, e que também não prometeu entregar nada.

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