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Trechos de delação que citam Pezão e Tião Viana são enviadas ao STJ

SEVERINO MOTTA BRASÍLIA, DF - Trechos das delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef citando os governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT), foram enviados ao STJ (Superi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.02.2015, 22:26:03 Editado em 27.04.2020, 20:03:13
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SEVERINO MOTTA
BRASÍLIA, DF - Trechos das delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef citando os governadores do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT), foram enviados ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Além deles, também foram enviados trechos dos depoimentos em que é citado o nome do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte.
Apesar das citações, nenhuma investigação foi aberta contra os três. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviará nos próximos dias pedidos de abertura de inquérito, denúncias ou manifestações pelo arquivamento a depender do conteúdo das delações.
Se entender que há indícios do cometimento de crimes, pedidos de abertura de inquéritos serão enviados ao STJ. Se entender que as delações não revelam sequer indícios de delitos, poderá arquivar os procedimentos.
Os nomes foram encaminhados ao STJ após decisão do ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), que no fim do ano passado atendeu a um pedido de Janot e desmembrou as delações.
Na prática, cada citação foi enviada de acordo com o foro competente. Deputados e senadores ficaram no STF, governadores e Negromonte, que é membro do Tribuna de Contas dos Municípios, foram para o STJ. Os demais citados foram encaminhados para Justiça de primeira instância onde correm os processos da Lava Jato.
ROSEANA SARNEY
O ministro do STJ Luís Felipe Salomão, relator da sindicância aberta para apurar se a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) teria recebido dinheiro do doleiro Alberto Youssef para adiantar o pagamento de precatórios à empreiteira UTC/Constran, determinou o enviou do processo para a Justiça do Maranhão.
Ela perdeu o foro junto ao STJ uma vez que deixou o governo do Estado no ano passado.
A investigação foi aberta em agosto passado após um depoimento da contadora Meire Poza, que trabalhou por três anos com Youssef, alegando que integrantes o governo do Maranhão teriam recebido R$ 6 milhões para furar a fila de precatórios e pagar R$ 120 milhões à UTC/Constram. Poza ainda disse que R$ 300 mil seriam destinados à própria Roseana.
O envio para o Maranhão foi considerado como uma vitória pelo advogado da ex-governadora, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Ele destacou que num despacho, o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, havia solicitado a volta dos autos.
"Isso mostra que Moro não é responsável por todos os processos somente porque existiu alguma participação do Youssef. Desde o começo da Lava Jato nós defendemos que os casos devem ir para outros tribunais, isso abre um caminho e os advogados devem discutir isso", disse.
Segundo a reportagem apurou, o ministro Salomão enviou o caso à Justiça do Maranhão uma vez que não havia ligação entre crimes cometidos na Petrobras, investigados pela Lava Jato, e o pagamento de precatórios no Maranhão.

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