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Em meio a crise na Petrobras, Dilma defende lucro do pré-sal na educação

BRASÍLIA, DF - Em meio à crise que se instalou na Petrobras, assolada por denúncias de corrupção e ineficiência que fizeram as ações da empresa despencarem nos últimos meses e levaram a diretoria da estatal a renunciar, a presidente Dilma Rousseff afirmou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.02.2015, 12:49:56 Editado em 27.04.2020, 20:03:15
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BRASÍLIA, DF - Em meio à crise que se instalou na Petrobras, assolada por denúncias de corrupção e ineficiência que fizeram as ações da empresa despencarem nos últimos meses e levaram a diretoria da estatal a renunciar, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o país deve usar os recursos provenientes da exploração do pré-sal como "passaporte" para se chegar à qualidade educacional.

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Apesar de citar um dos principais investimentos da Petrobras, a presidente não fez qualquer menção à crise política e econômica que a empresa enfrenta.

"Eu acredito que fazer do Brasil uma pátria educadora é investir muito na qualidade da nossa educação, é transformar, como sempre dissemos, o nosso passaporte do pré-sal em qualidade educacional, mas é também fortalecer valores, é fortalecer direitos de cada cidadão e de cada cidadã", disse, nesta quinta-feira (5).

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Além das denúncias de corrupção na estatal, Dilma enfrenta outro problema mais urgente: ela precisa definir um nome para substituir Graça Foster, que renunciou ao cargo junto a outros cinco diretores, no comando da petroleira.

Dilma deve definir ainda nesta quinta quem será o novo presidente da Petrobras e indicar substitutos temporários para os demais cargos da diretoria, dando liberdade para o novo executivo escolher auxiliares de sua confiança.

O principal problema para o governo continua sendo encontrar executivos dispostos a assumir uma companhia em crise e sem um balanço auditado.

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LONGO PRAZO
Dilma participou na manhã desta quinta da cerimônia de posse do novo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Ele assume o posto no lugar de Marcelo Neri.

Em rápida cerimônia que começou com mais de 40 minutos de atraso, a presidente ressaltou a importância da secretaria como uma ponte que irá ligar as políticas de curto prazo desenvolvidas pelo seu governo à planejamentos de longo prazo.

"Nós precisamos ligar todas as políticas de curto prazo a uma visão de longo prazo do nosso país, mesmo que o nosso governo tenha um término, claro, que é dezembro de 2018, é necessário quando se faz a política diuturnamente, a política pública diuturnamente, as medidas que são necessárias para se tomar e para ter efeito prático imediato, é necessário que se conceba também aquelas políticas que terão fôlego de longo prazo, que serão a herança e o legado que se deixa para as próximas gerações", afirmou Dilma.

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Mangabeira Unger foi o primeiro ministro da SAE. Ele assumiu a secretaria em 2007, quando ela ainda se chamava Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, e permaneceu no cargo até 2009.

Desde 1971, Unger é professor da Universidade Harvard, nos EUA. Ele interrompeu seu período na academia para assumir o cargo e retornou assim que saiu do governo. Unger é filiado ao PMDB.

A SAE é responsável por assessorar diretamente o presidente da República no planejamento nacional e na formulação de políticas públicas de longo prazo voltadas ao desenvolvimento nacional. A secretaria é responsável pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

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