Advogados de empresas investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), que acompanharam o primeiro dia de audiência das testemunhas de acusação de um dos processos na Justiça Federal de Curitiba, afirmaram nesta segunda-feira (2) haver pontos divergentes entre os depoimentos colhidos e a denúncia apresentada pelo Ministério Público.
Começaram nesta segunda as audiências de seis dos processos que tramitam na Justiça Federal contra acusados no escândalo de corrupção na Petrobras.
A previsão é que as audiências comandadas pelo juiz Sergio Moro se estendam por duas semanas, ouvindo testemunhas de acusação indicadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Foram ouvidos os executivos da Toyo Setal Augusto Ribeiro Mendonça Neto e Júlio Grein de Almeida Camargo, delatores que assinaram acordo de delação premiada, e o delegado da PF Márcio Anselmo, que participou da operação.
Os dez réus desta ação penal são:
- Alberto Youssef (acusado de liderar o esquema de corrupção)
- Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento da Petrobras)
- Waldomiro de Oliveira (dono da MO Consultoria)
- Dalton Santos Avancini (presidente da Camargo Corrêa)
- João Ricardo Auler (presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa)
- Eduardo Hermelino Leite (vice-presidente da Camargo Corrêa)
- Marcio Andrade Bonilho (sócio e administrador da empresa Sanko-Sider)
- Jayme Alves de Oliveira Filho (acusado de atuar com Youssef na lavagem de dinheiro)
- Adarico Negromonte (apontado como emissário de Youssef)
- Ricardo Ribeiro Pessoa (presidente da construtora UTC)
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