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Justiça nega liberdade a Cerveró

ESTELITA HASS CARAZZAI CURITIBA, PR - A Justiça Federal recusou o pedido de liberdade do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que foi preso na madrugada da quarta-feira (14) quando voltava de uma viagem à Europa. Com isso, ele deve continuar detido

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.01.2015, 20:04:38 Editado em 27.04.2020, 20:03:58
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ESTELITA HASS CARAZZAI
CURITIBA, PR - A Justiça Federal recusou o pedido de liberdade do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que foi preso na madrugada da quarta-feira (14) quando voltava de uma viagem à Europa.
Com isso, ele deve continuar detido na superintendência da Polícia Federal em Curitiba até que haja ordem contrária.
Em decisão emitida no início da noite desta sexta (15), o desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF (Tribunal Regional Federal) em Porto Alegre, afirmou que os "graves riscos à ordem pública e à aplicação da lei penal" justificam sua prisão preventiva.
"Por mais que viajar ao exterior, sacar recursos de aplicação financeira, vender ou doar imóveis, isoladamente sejam fatos corriqueiros para qualquer cidadão, em se tratando de personagem notoriamente relacionado a fatos ilícitos e de grande repercussão, não se pode ingenuamente isolar tais condutas e acreditar que agiu mediante motivações rotineiras", afirmou Gebran Neto.
A principal motivação da detenção de Cerveró, que já é réu da Operação Lava Jato sob acusações de lavagem de dinheiro e corrupção, é a movimentação financeira recente de seus ativos. O ex-diretor tentou sacar cerca de R$ 400 mil de uma previdência privada e transferiu imóveis aos filhos.
A defesa de Cerveró havia argumentado que o decreto de prisão se fundamentava em "premissas falsas". Para seus advogados, seus movimentos foram legais, declarados às autoridades competentes e não caracterizam desejo de não se sujeitar à lei.
Gebran Neto, porém, considerou "no mínimo estranho" que o ex-diretor tente "dilapidar seu patrimônio pessoal no momento em que envolto em investigações criminais".
A defesa nega as acusações e pretende recorrer da decisão.

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