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Defesa de empreiteiros pede apuração de vazamento de depoimentos

BRASÍLIA, DF - Os advogados da construtora OAS acusados pelo Ministério Público Federal na sétima fase da Operação Lava Jato pediram à Justiça Federal que seja investigado o vazamento de depoimentos sigilosos prestados no curso das investigações. A defe

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2015, 21:19:26 Editado em 27.04.2020, 20:04:07
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BRASÍLIA, DF - Os advogados da construtora OAS acusados pelo Ministério Público Federal na sétima fase da Operação Lava Jato pediram à Justiça Federal que seja investigado o vazamento de depoimentos sigilosos prestados no curso das investigações.
A defesa de executivos da OAS, que estão presos em Curitiba protocolou o pedido nesta segunda-feira (12), citando reportagens do jornal "O Estado de S. Paulo" e da revista "Veja" que trataram de delações premiadas feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, do doleiro Alberto Youssef e do entregador de valores em espécie Rafael Ângulo Lopez.
Os advogados argumentam que a divulgação dos conteúdos das delações tem prejudicado seus clientes. Eles pediram que seja informado "se há determinação de inquérito policial para apurar os vazamentos" e a intimação do procurador e da autoridade policial que coordenam as investigações da Lava Jato.
Já a defesa dos representantes da Unipar Carbocloro, em ofício datado de 28 de novembro passado, solicitou que sejam "tomadas as devidas providências para verificar o motivo pelo qual o evento ora tratado ocorreu, bem como para que se assegure que qualquer divulgação indevida da investigação não ocorra novamente".
Na petição, eles citaram reportagem da Folha de S.Paulo que revelou, em 28 de novembro, que dois executivos da empresa, sediada em São Paulo, afirmaram em depoimentos ter sofrido pressões do doleiro Alberto Youssef para pagamento de valores sem a prestação de serviço.
Eles disseram ter pago R$ 821 mil a duas empresas controladas pelo doleiro após ameaças de Youssef e do deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010.
Segundo o advogado da Unipar, Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, a publicação da reportagem ocorreu após a inclusão das páginas no sistema processual, "o que sugere uma possível quebra de sigilo telemático".

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