Os vereadores Aldivino Marques da Cruz Neto, o Val (PSC), e Marcos Antônio Martins (PTC) abriram nesta semana a polêmica em relação ao aumento de cadeiras na Câmara de Apucarana de 11 para 19 a partir da próxima legislatura, que será eleita em 2012. Os dois se manifestaram contra a proposta. A reação da sociedade foi imediata. Entidades de Apucarana já se organizam e prometem iniciar uma mobilização reivindicando a manutenção do número atual. Na opinião das entidades, o município não precisa de mais vereadores, sem contar a maior despesa que essa medida representaria aos cofres públicos.
Até mesmo no Legislativo a proposta é rejeitada. Apenas três dos 11 vereadores são favoráveis: Júnior da Femac (PDT), Mauro Bertoli (PTB) e Valdir Frias (PTB). Júnior considera a proposta justa, mas defende um salário menor para os vereadores. Já Bertoli considera 19 vereadores um número alto, mas é favorável a 15. Frias é o único que defende abertamente as 19 cadeiras.
A ampliação do número de vereadores em Apucarana é fruto da Emenda Constitucional nº 58, aprovada pela Câmara dos Deputados em 23 de setembro de 2009, que redistribui a quantidade de vagas nas Câmaras de acordo com a população. Como Apucarana fechou o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com 120.884 habitantes, o Legislativo local passou a se enquadrar no limite de 19 vereadores, previstos para os municípios entre 120 mil e 160 mil habitantes.
(Leia matéria completa na edição deste domingo (10) da Tribuna do Norte - Diário do Paraná)
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