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Vereador manda prender sindicalista

Terminou em confusão a sessão da Câmara de Vereadores de Marilândia do Sul na terça-feira à noite. Após bate-boca no plenário, o presidente da Casa, Anderson Luiz Bueno (PMDB), deu voz de prisão à presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municip

Da Redação

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Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindispa), Elizabete Costa de Souza
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Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindispa), Elizabete Costa de Souza
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.04.2011, 08:57:00 Editado em 27.04.2020, 20:48:35
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Terminou em confusão a sessão da Câmara de Vereadores de Marilândia do Sul na terça-feira à noite. Após bate-boca no plenário, o presidente da Casa, Anderson Luiz Bueno (PMDB), deu voz de prisão à presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindispa), Elizabete Costa de Souza.

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Durante a sessão, os vereadores aprovaram, em primeira discussão, projeto de lei enviado pelo Executivo que prevê reposição salarial de 6,46% para o funcionalismo de Marilândia do Sul.


Bueno argumenta que a sindicalista “debochou” do vereador Jean Carlos Momente Bueno (PTB), que fazia o uso da palavra na sessão. O presidente do Legislativo conta que Elizabete foi repreendida, mas, segundo ele, teria continuado com esse comportamento. Por isso, ele teria dado voz de prisão, com base no regimento interno da Casa, que garante essa prerrogativa no caso de “perturbação da ordem” no plenário. A Polícia Militar (PM) foi chamada, mas a sindicalista deixou a Câmara antes da chegada da PM. Um Termo Circunstanciado foi lavrado e Elizabete terá de prestar esclarecimentos na delegacia.

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A sindicalista tem outra versão para o episódio. Ela observa que a reação dos vereadores foi uma retaliação ao trabalho realizado pelo sindicato no município, que conseguiu recentemente na Justiça o pagamento retroativo de cerca de R$ 3 milhões de um reajuste salarial concedido ao funcionalismo em 2007 e não cumprido pelo Executivo. Ela nega que tenha debochado do trabalho dos vereadores. “Estava com uma colega no plenário, acompanhando a sessão. E sorri, sem ter nenhuma relação com o trabalho dos vereadores. Por isso, recebi a voz de prisão. Em Marilândia, é crime sorrir”, afirma Elizabete.

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