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Prosperidade não pode ser à custa de outras nações, afirma Dilma na China

No segundo dia de visita à China, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (12) em Pequim que a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras e afirmou estar inaugurando um novo capítulo nas relações entre brasileiros e chineses. A a

Da Redação

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 Dilma e Hu Jintao inspecionam tropas no Grande Palácio do Povo
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Dilma e Hu Jintao inspecionam tropas no Grande Palácio do Povo
Escrito por Da Redação
Publicado em 12.04.2011, 07:36:00 Editado em 27.04.2020, 20:48:38
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No segundo dia de visita à China, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (12) em Pequim que a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras e afirmou estar inaugurando um novo capítulo nas relações entre brasileiros e chineses. A afirmação ocorreu durante o Seminário Empresarial Brasil-China: Para Além da Complementaridade, destinado a empresários brasileiros, executivos e autoridades chinesas.

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“No mundo interdependente de nossos dias, país algum pode aspirar ao isolamento nem assegurar sua prosperidade à expensa de outros. Nação ou grupo de nações não pode agir como se seus interesses individuais estivessem acima do interesse coletivo”, afirmou a presidenta.

“A estabilidade e o crescimento da economia mundial dependem de uma relação equilibrada entre as partes. Minha visita à China inaugura um novo capítulo na nossa relação”, acrescentou.

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Durante o seminário, Dilma destacou também o caráter estratégico da parceria com a China. “Nossas relações são sólidas e alcançamos, de certa forma, maturidade. No entanto, o Brasil, e tenho certeza também a China, vai inaugurar uma nova etapa nessas relações, um salto de qualidade num modelo de cooperação que tivemos até agora.”

A presidenta afirmou que o futuro dos dois países é promissor e elogiou o valor dado pela China à ciência e tecnologia durante o 12º Plano Quinquenal. Ela também destacou a situação favorável do país. “O Brasil passa pelo melhor momento de sua história, uma economia pujante, um povo criativo e confiante e uma sociedade democrática. Fizemos, estamos fazendo e faremos todo possível para transformar o Brasil em uma sociedade desenvolvida e justa”, disse.

Dilma citou ainda uma série de acordos que foram firmados com a China, como a criação de um centro conjunto de nanotecnologia e outro para o desenvolvimento de tecnologia para o uso de fibras de bambu em indústrias como a construção civil.

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Na cerimônia de abertura do Diálogo de Alto Nível Brasil–China em Ciência, Tecnologia e Inovação, que ocorreu no Complexo Diaoyutai, em Pequim, a presidenta defendeu que o Brasil e a China ampliem as parcerias. “Mais que parceiros comerciais, queremos ser parceiros em pesquisa, tecnologia, inovação e desenvolvimento de produtos com tecnologia verdadeiramente binacionais”, afirmou.

De acordo com Dilma, a capacidade de exportação do Brasil vai além da venda de alimentos. “É certo que o Brasil é um dos grandes países produtores de alimento no mundo. É certo que não somos apenas produtores de recursos naturais”, disse ela.

O lado chinês aproveitou o momento para destacar o avanço dos últimos anos, citando dados como as 815 mil patentes concedidas no país desde o ano passado – um aumento de 360% em relação a 2005. Citou ainda os 156 parques de alta tecnologia existentes no país.

A presidenta e a comitiva brasileira, que reúne aproximadamente 300 empresários, chegaram ontem (10) a Pequim. Dilma ficará na China para uma visita de seis dias. Há encontros bilaterais e multilaterais – pois está marcada uma reunião do bloco Bric – Brasil, Rússia, Índia e China, além da África do Sul que será integrada ao grupo a partir do dia 14.

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