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Roberto Amaral ganha vaga na Itaipu e no BNDES

Exonerado da direção-geral da Alcântara Cyclone Space (ACS), o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, foi duplamente compensado. Passará a integrar os conselhos de administração de Itaipu Binacional e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Soci

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.03.2011, 02:36:02 Editado em 27.04.2020, 20:49:14
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Exonerado da direção-geral da Alcântara Cyclone Space (ACS), o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, foi duplamente compensado. Passará a integrar os conselhos de administração de Itaipu Binacional e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Deverá receber R$ 18 mil por mês - R$ 13 mil por Itaipu e R$ 5 mil pelo BNDES.


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Antes de nomear Roberto Amaral para o conselho de administração de Itaipu e do BNDES, a presidente Dilma Rousseff havia exonerado o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, dos conselhos de administração das duas estatais. No BNDES, o lugar de Bernardo foi preenchido pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. No caso de Itaipu, pelo vice-presidente do PSB.


Enquanto aguarda a nomeação de um titular para a direção da ACS, a estatal será comandada por Reinaldo José de Melo, um técnico da empresa. A ACS é uma binacional brasileira/ucraniana criada durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva para atuar no Centro de Lançamento de Foguetes de Alcântara, no Maranhão. Pelo acordo, a Ucrânia fornece o foguete e o Brasil a base para que seja enviado ao espaço.


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Acontece que todo o cronograma de funcionamento da ACS e do lançamento de foguetes está atrasado por culpa dos dois países envolvidos. A Ucrânia tem atrasado seus investimentos e o Brasil ainda não deu conta de terminar a infraestrutura do projeto. Há uma previsão de que em 2012 seja lançado o primeiro foguete, denominado Cyclone 4. O projeto inicial foi orçado em R$ 1 bilhão.


Antes de assumir a direção-geral da ACS, Roberto Amaral foi ministro da Ciência e Tecnologia, cargo hoje exercido pelo petista Aloizio Mercadante. A gestão de Amaral no ministério foi conturbada, visto que ele chegou a defender a fabricação de bombas atômicas pelo Brasil, embora o País tenha abdicado desse direito por opção, em nome do pacifismo entre as nações. Depois de deixar o ministério, Amaral presidiu a Agência Espacial Brasileira (AEB).

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