Após seis dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o ex-vice-presidente José Alencar foi transferido ontem para um quarto no mesmo hospital, o Sírio-Libanês, na região central de São Paulo. Um boletim médico divulgado ontem frisa que o estado de saúde do político continua “delicado”, apesar de ele ter evoluído “satisfatoriamente”.
Na última quarta-feira, ele foi internado por causa de uma perfuração no intestino e uma peritonite (inflamação das membranas que revestem a camadas abdominal). Estava, então, há duas semanas fora do hospital --ele havia recebido permissão do cardiologista Roberto Kalil Filho para ser tratado em casa, com visitas esporádicas ao Sírio-Libanês.
Um dia antes de receber alta, o ex-vice foi homenageado com uma medalha especial no aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro. Estavam presentes na cerimônia a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM).
Entre novembro e janeiro, Alencar não chegou a ficar mais do que seis dias seguidos longe do hospital. Em novembro, após sofrer um infarto agudo do miocárdio, Alencar chegou a interromper o tratamento contra o câncer por alguns dias. De lá para cá, o sarcoma teve “progressão clara”, segundo o oncologista Paulo Hoff, da equipe médica responsável pelo ex-vice.
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