2010 foi o ano mais agitado da vida pública da presidente eleita Dilma Rousseff. Ela não só percorreu uma longa caminhada nos seis meses de campanha eleitoral – período em que teve de atravessar o país – como também foi obrigada a mudar quatro vezes de casa em menos de um ano.
As mudanças são resultado do seu status na vida pública – ora ministra, ora candidata, ora presidente eleita. Entre março e novembro, a petista teve de mudar três vezes de residência e, no próximo dia 1º, quando vai tomar posse, segue para a residência oficial no Palácio da Alvorada.
Por ter deixado a Casa Civil, em março, para concorrer à Presidência, Dilma abandonou a residência oficial destinada aos ministros, que fica numa área do Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O local é conhecido como “península dos ministros”.
De lá, mudou-se para outra residência, também no Lago Sul. Desta vez, como era candidata e não exercia função pública, quem pagava o aluguel era o PT.
Após a vitória no segundo turno, em 31 de outubro, Dilma continuou mais algumas semanas na casa alugada. Ali, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas revezavam-se quase 24 horas por dia à espera de uma fala ou de uma mera aparição da presidente eleita.
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