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PF prende cinco por fraudes ambientais no Pará

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje cinco pessoas acusadas de crimes ambientais e fraudes no licenciamento de planos de manejo que eram liberados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) do Pará. Os mandados de prisão e de busca e apreensão de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.12.2010, 12:41:00 Editado em 27.04.2020, 20:54:07
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A Polícia Federal (PF) prendeu hoje cinco pessoas acusadas de crimes ambientais e fraudes no licenciamento de planos de manejo que eram liberados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) do Pará. Os mandados de prisão e de busca e apreensão de documentos foram expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal de Belém. Durante a investigação, a PF comprovou a participação de servidores da Sema numa rede de corrupção. No total, dez pessoas foram investigadas.

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Papéis forjados dentro do órgão valiam de R$ 200 a R$ 14 mil entre funcionários dos pequenos e médios escalões. No alto escalão, a propina cobrada variava de 3% a 14% de cada plano de manejo aprovado. A operação Alvorecer, que contou com agentes de vários Estados, é um desdobramento da operação Delta, iniciada em abril passado contra desmatamento e comércio ilegal de madeira na região metropolitana da capital paraense.

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O delegado Fernando Berbert, que comandou a operação, disse que a quadrilha agia de forma audaciosa e criminosa, provocando a circulação ilegal de centenas de milhões de reais. A PF apurou indícios de fraudes em mais de 200 processos. Entre os presos está o ex-coordenador adjunto da Sema, Cláudio Cunha, e o presidente Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, do Águia Futebol Clube, de Marabá, que disputa a primeira divisão do futebol paraense.

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Dionísio Oliveira, que trabalha com Ferreira, também foi preso, juntamente com a chefe do setor de georreferenciamento da Sema, Paula Fernanda Viegas, além do despachante e corretor do órgão, Wanderson do Egito Sena. Todos vão responder por formação de quadrilha, fraudes e falsificação de documentos públicos. As penas, em caso de condenação, variam de 2 a 12 anos de prisão.

Segundo a PF, há indícios de que a atual gestão da Sema, investigada durante o curso da última campanha eleitoral, tenha sido utilizada como meio de apoio político de candidatos que disputaram cargos eletivos.

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