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Câmara define as regras da audiência pública que vai debater penitenciária

A Câmara de Apucarana divulgou as regras para a audiência  pública que vai tratar sobre o projeto para a construção de uma penitenciária no município. A audiência será realizada nesta quarta-feira (24), às 20 horas, na sala das sessões. “As regra

Da Redação

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As regras para discussão sobre construção de penitenciária foram baseadas em outras audiências públicas na Câmara de Apucarana
Icone Camera Foto por André Henrique Veronez
As regras para discussão sobre construção de penitenciária foram baseadas em outras audiências públicas na Câmara de Apucarana
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.11.2010, 06:19:00 Editado em 27.04.2020, 20:54:48
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A Câmara de Apucarana divulgou as regras para a audiência

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pública que vai tratar sobre o projeto para a construção de uma penitenciária no
município. A audiência será realizada nesta quarta-feira (24), às 20 horas, na sala das
sessões. “As regras foram baseadas em outras audiências públicas e foram definidas
pelos servidores do Legislativo, depois de ouvirem também vereadores, representantes
dos meios de comunicação e de outros segmentos”, afirma o presidente da Câmara,
Mauro Bertoli (PTB). Segundo ele, são regras simples, mas que devem garantir o bom
andamento dos trabalhos.


Na abertura da audiência, um representante da Prefeitura ou do governo estadual deverá
ocupar a tribuna para, no prazo de até 15 minutos, apresentar o projeto da penitenciária
que se pretende instalar em Apucarana. A apresentação deverá ter os seguintes
esclarecimentos mínimos: localização e tamanho do terreno onde será construído o
complexo penitenciário, tamanho da área construída, perfil do empreendimento (regime
fechado ou semiaberto, industrial ou semi-industrial etc.), custo total da obra e forma de
contratação do processo licitatório.

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A seguir, a presidência concederá a palavra, por um período de 20 minutos, para um
representante da corrente favorável à instalação da penitenciária e mais 20 minutos para
um representante da corrente contrária. “Esses representantes deverão ter reconhecido
conhecimento sobre o assunto e poderão se utilizar dos recursos audiovisuais que
julgarem necessários para enriquecer seu pronunciamento”, destaca Bertoli. Nesta etapa,
não serão permitidas perguntas.


“Feitos os devidos esclarecimentos, a Presidência passará a ouvir os argumentos das entidades convidadas”, prossegue Bertoli. Para isso, ele deve determinar que um servidor faça a leitura de resumo dos manifestos que as entidades de Apucarana encaminharam, por escrito, sobre a viabilidade ou não de se construir uma penitenciária no município.

As entidades foram oficiadas tão logo a lei foi devolvida pelo Executivo à Câmara, recebendo o prazo de dez dias para se manifestar. As entidades que tiverem interesse também poderão inscrever um representante para usar da palavra durante a audiência.

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Os representantes das entidades que se manifestaram por escrito terão até dez minutos para o pronunciamento.

No caso das entidades que não se manifestaram por escrito, os representantes terão até cinco minutos para o uso da palavra. Cada vereador poderá formular questionamentos ao representante da entidade que estiver no uso da palavra, devendo para isso ter o tempo de um minuto para formular seu questionamento, sendo permitida somente uma réplica com o mesmo tempo.


As pessoas que não representam entidade também poderão participar com questionamentos. Para isso, deverão apresentar suas perguntas através de um formulário, que estará à disposição na entrada da Câmara. Serão sorteadas dez perguntas, a serem respondidas por pessoa escolhida pelo autor do questionamento.

O prazo para a resposta será de até cinco minutos. “Em linhas gerais, é esse o esquema
básico para a audiência pública. Como o plenário é soberano, casos não previstos no
regulamento serão resolvidos pela presidência, em comum acordo com os demais vereadores”, finaliza Bertoli.

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