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Dilma terá de escolher companhias no PMDB, diz senador

Mais alinhado do que nunca com o Planalto, o PMDB que entrará no governo Dilma Rousseff a partir de 1º de janeiro de 2011 terá focos de dissidência que prometem muito barulho.   Liderança histórica da sigla, o senador Pedro Simon (RS) diz ter enxer

Da Redação

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 Dilma Rousseff
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Dilma Rousseff
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.11.2010, 08:24:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:05
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Mais alinhado do que nunca com o Planalto, o PMDB que entrará no governo Dilma Rousseff a partir de 1º de janeiro de 2011 terá focos de dissidência que prometem muito barulho.

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Liderança histórica da sigla, o senador Pedro Simon (RS) diz ter enxergado “esperança” no primeiro discurso de Dilma, quando prometeu privilegiar servidores públicos na construção da equipe de governo.

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Mas ele se diz preocupado com a voracidade do próprio partido por cargos na Esplanada dos Ministérios. Avalia que Dilma vive um momento “delicado” e afirma que ela terá de "escolher" as companhias.

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“Agora ela tem que escolher com quem irá governar. Enxerguei esperança no primeiro discurso dela, quando disse que iria indicar servidores de carreira, porque não há dúvida que, se o Serra tivesse vencido, seriam esses caras, que estão aí, que estariam no governo. Esse comando do PMDB é diabólico”, afirma o senador gaúcho.

Além de Simon, o ex-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, eleito para o Senado com votação histórica, deve juntar-se ao senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, nas críticas ao governo.

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Ambos trabalharam pelo candidato do PSDB, José Serra, durante a campanha presidencial. “Estamos dando apoio e respaldo aos peemedebistas históricos que têm a mesma história de Serra, de luta pelas liberdades democráticas", disse Luiz Henrique, durante o segundo turno.

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Dentre os governistas, Dilma terá vários caciques peemedebistas batendo à sua porta a partir de 1º de janeiro de 2011. O vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), será responsável por conversar com as diferentes facções do partido nos 27 estados, mas um grupo seleto de líderes terá acesso direto ao gabinete de Dilma.

O presidente do Senado, José Sarney (AP), e seu grupo, composto pelos senadores reeleitos Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL) e Edison Lobão, são exemplos, na avaliação do cientista político e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto.

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“O grupo do Sarney, que contempla Edison Lobão, Renan Calheiros, Romero Jucá, entre outros, representa uma velha elite. Um grupo da velha política”, avalia Barreto.

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Todos os nomes citados pelo especialista ocuparam postos de destaque ao longo dos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e devem assumir a postura de protagonistas no governo Dilma.

Lobão foi ministro de Minas e Energia e é candidato a retornar ao cargo ou suceder Sarney na presidência do Senado. Jucá deve continuar na liderança do governo no Senado e Renan, que também presidiu a Casa no governo atual, ensaia um incerto retorno.


Além do Senado, na Câmara é o grupo do deputado Henrique Eduardo Alves (RN) que já se movimenta para assumir o comando da Casa, quando Temer passar a ocupar a Vice-presidência da República.

Alves chega fortalecido por ter desempenhado papel de destaque nas negociações de interesses governistas durante o governo Lula.

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