o governador do Distrito Federal a partir de 2011. Com 100% das urnas apuradas, o petista recebeu quase o dobro de votos de Weslian Roriz, do PSC. Agnelo teve 66,1% dos votos válidos, contra 33,9% de sua adversária.
O médico Agnelo Queiroz, 51, iniciou sua carreira política em Brasília. Ele foi eleito deputado distrital em 1990, pelo PC do B. Em 1994 foi eleito deputado federal, cargo para o qual se reelegeu em 1998 e 2002.
Queiroz foi também ministro dos Esportes de 2003 a 2006, durante o governo Lula. Em 2006 perdeu a disputa para o cargo de senador contra o ex-governador Joaquim Roriz. Em 2008 filiou-se ao PT.
Durante toda a campanha, Agnelo tentou associar sua imagem à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. Ele também procurou mostrar que suas propostas são diferentes das de Weslian, além de dizer que representa o “caminho da ética”, após o escândalo de corrupção que derrubou o governo do DF.
A campanha no segundo turno no DF foi marcada pelo despreparo de Weslian, que faltou à maioria dos debates. A candidata do PSC entrou na disputa no lugar do marido, Joaquim Roriz, pouco antes da votação no primeiro turno. A substituição aconteceu após indefinição do STF (Supremo Tribunal Federal) se Joaquim Roriz podia ou não ser candidato – ele havia sido barrado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o Supremo não chegou a uma conclusão sobre seu recurso.
A candidata focou sua campanha no fato de ser mulher, buscando os votos de indecisos e fazendo ataques a Agnelo, além de realizar promessas que dificilmente seriam cumpridas, como a anistia de todas as multas de trânsito registradas até o dia 30 de setembro deste ano.
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