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Julgamento do STF foi 'teatro de absurdos', diz Roriz

O ex-governador do Distrito Federal (DF) Joaquim Roriz (PSC) divulgou hoje uma "carta ao povo do Distrito Federal", em que chama o julgamento da validade da Lei da Ficha Limpa, realizado na última quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), de "tea

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.10.2010, 22:52:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:39
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O ex-governador do Distrito Federal (DF) Joaquim Roriz (PSC) divulgou hoje uma "carta ao povo do Distrito Federal", em que chama o julgamento da validade da Lei da Ficha Limpa, realizado na última quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), de "teatro de absurdos". "Nada mais real e verdadeiro. Nada mais preciso e contundente. Criaram um artigo na lei que tinha como propósito impedir a minha candidatura e a reeleição certa para o Governo do Distrito Federal", afirma Roriz em trecho da carta.

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Ex-governador do DF por quatro vezes, Joaquim Roriz disputava um quinto mandato contra o petista Agnelo Queiroz, mas teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Roriz foi considerado "ficha-suja" porque em 2007 renunciou ao mandato de senador para escapar de um processo de cassação. Ao recorrer ao STF, ficou no limbo - a Corte não conseguiu encontrar uma saída para o empate de 5 a 5 entre os ministros.

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Joaquim Roriz desistiu da campanha e foi substituído pela esposa, Weslian Roriz (PSC), que agora disputa o segundo turno contra Agnelo. De acordo com a última pesquisa Ibope, Weslian está 28 pontos porcentuais atrás do petista.

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O ex-governador está em consonância com o entendimento do ministro do STF Gilmar Mendes no julgamento de quarta-feira, de que a Lei da Ficha Limpa foi aprovada pelo PT com o propósito de "resolver" a eleição no DF.

A tese de Mendes e Roriz é de que o artigo da lei que determina a inelegibilidade do político que tenha renunciado ao mandato foi incluída pelo deputado federal José Eduardo Cardozo, do PT, para a ajudar a campanha petista no DF. Durante o julgamento, ao definir a Lei da Ficha Limpa como "casuística", Gilmar Mendes disse: "No caso do DF é evidente. O que se tinha em mente era atingir um dado candidato em nome de uma suposta higidez moral".

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"Como bem se expressou o ministro do STF, Gilmar Mendes, essa lei foi editada para atingir a minha candidatura ao Governo do Distrito Federal", afirma Roriz na carta divulgada hoje. "O poder do governo e do PT é tão avassalador que já não reconhece limites, e a própria divisão e independência dos Poderes é apenas utopia. Os fatos comprovam isso!", completa o ex-governador.

Roriz afirma estar "desapontado e muito triste, mas não cabisbaixo e nem vencido". E termina o texto pedindo voto para Weslian Roriz. "Recorro, agora, a mais alta de todas as cortes, a do Voto Popular, rogando ao povo que eleja governadora minha amada esposa Weslian Roriz."

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