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PSDB critica declaração de Lula sobre agressão a Serra

O PSDB dedicou o seu espaço no horário eleitoral gratuito da noite de hoje (22) à polêmica em torno da agressão ao presidenciável José Serra em evento anteontem (20), no Rio de Janeiro, e reforçou as críticas às declarações do presidente Luiz Inácio Lu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.10.2010, 08:22:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:53
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O PSDB dedicou o seu espaço no horário eleitoral gratuito da noite de hoje (22) à polêmica em torno da agressão ao presidenciável José Serra em evento anteontem (20), no Rio de Janeiro, e reforçou as críticas às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acusou o tucano de ter criado um factoide em torno do episódio. Na TV, o candidato do PSDB disse que não irá se intimidar e prometeu resistir caso os adversários tentem impedi-lo mais uma vez de fazer campanha. "Esse não foi mais um acidente de campanha, foi simbólico. Não é a primeira vez e não foi só nesta eleição", acusou o candidato, que teve as críticas aos petistas endossadas por eleitores e pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT.

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A propaganda apontou Sandro Alex de Oliveira Cezar, candidato do PT derrotado a deputado estadual pelo Rio de Janeiro, como o comandante da "tropa de choque petista" que causou confusão no evento em que o candidato do PSDB foi agredido e relembrou outros episódios. A campanha mostrou imagens de 2000, quando o então governador de São Paulo, Mário Covas, foi agredido durante protesto em São Bernardo do Campo (SP). Na sequência, vieram cenas de 2004, quando José Serra era candidato à Prefeitura de São Paulo e foi impedido de fazer campanha por manifestantes.

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A peça mostrou ainda discursos exaltados contra o PSDB e o DEM feitos por petistas e sindicalistas. O deputado federal cassado José Dirceu (PT) foi apresentado durante fala em 2000, quando era presidente do PT. Na época, ele acompanhava uma greve de professores e teria incitado os manifestantes contra o então governador de São Paulo, Mário Covas. "Eles têm de apanhar nas ruas e nas urnas", exortou.

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A campanha também mostrou declaração feita em março de 2010 pela presidente do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha. "Estamos todos aqui para quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador." Um dos discursos mais polêmicos do presidente também ganhou destaque. "(É preciso) extirpar o DEM da política brasileira", disse Lula, em setembro deste ano.

O presidente também foi alvo de críticas do candidato do PSDB. O tucano criticou os comentários do petista sobre o incidente no Rio de Janeiro, acusando-o de misturar governo e campanha. "O presidente não pode atropelar a lei", afirmou. As declarações de Lula foram lamentadas por eleitores e pelo jurista Hélio Bicudo, ex-petista. "Eu acho que a atitude do Lula nestes últimos dias é de uma tal agressividade que ele impulsiona a agressividade de militantes do PT", afirmou. No final, a inserção voltou a mostrar trechos do discurso feito por Serra no lançamento de sua candidatura ao Palácio do Planalto, no qual o candidato embarga a voz ao declamar parte do Hino Nacional.

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A inserção do PT também dedicou o seu início a provocações contra os adversários, voltando a criticar declaração de Serra de que não conhecia o engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa que teria desviado R$ 4 milhões arrecadados para a campanha do PSDB. O PT explicou a expressão "gato escondido com o rabo de fora", dando como exemplo a declaração do tucano. "É algo assim: quando Serra esqueceu de Paulo Preto", explicou o locutor, dando como exemplo ainda fala de Serra que disse não saber que a filha do engenheiro, Tatiana Arana Souza Cremonini, havia sido contratada como assistente técnica no governo de São Paulo. "É isso o que é gato escondido com o rabo de fora."

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O restante do espaço do PT procurou associar a imagem da candidata Dilma Rousseff ao discurso ambiental na tentativa de angariar parte dos 19 milhões de votos obtidos pela senadora Marina Silva (PV-AC), no primeiro turno. A peça apresentou a petista como a responsável por uma espécie de "revolução" no setor enérgico brasileiro, que teria contribuído com o meio ambiente.

A propaganda comparou resultados na área de preservação entre os governos do PSDB e PT à frente do Palácio do Planalto e agradeceu Marina Silva pelos avanços quando foi ministra do Meio Ambiente. A peça do PT exibiu ainda imagens de evento promovido nesta semana pelo PT, no qual lideranças do PV apoiaram a candidata. Uma das presentes foi a filha do líder ambientalista Chico Mendes, Angela Mendes. "O governo se preocupa com a área ambiental e a Dilma representa tudo isso", defendeu.

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