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Alckmin rebate delator e contesta acerto de caixa dois com Odebrecht

ISABEL FLECK SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), rebateu, nesta terça-feira (13) o relato de um delator da Odebrecht, segundo o qual ele teria tido encontro com um ex-conselheiro da empresa para supostamente

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.03.2018, 21:05:00 Editado em 13.03.2018, 21:05:10
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ISABEL FLECK

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), rebateu, nesta terça-feira (13) o relato de um delator da Odebrecht, segundo o qual ele teria tido encontro com um ex-conselheiro da empresa para supostamente tratar de caixa dois.

Ex-superintendente da construtora em São Paulo, Carlos Armando Paschoal afirmou, em seu acordo de colaboração premiada, que o tucano e Aluízo de Araujo se encontraram no escritório de sua campanha, em 2010, e acertaram o pagamento de R$ 2 milhões sem declaração.

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De acordo com o delator, a conversa entre os dois foi reservada e, na saída, Alckmin pediu que sua secretária entregasse o cartão de seu cunhado Adhemar Ribeiro a Paschoal para que os dois efetivassem os repasses.

"Não, não teve nenhum encontro, e eu recebo muita gente, aliás, permanentemente, mas não me lembro de nenhum encontro", disse o governador nesta terça.

"Aliás, o doutor Aluízio era amigo da minha família e da família da minha sogra havia 30 anos. Nada a ver com questão de natureza eleitoral."

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Alckmin afirmou que "nunca teve cartão nenhum, de cunhado nenhum".

O governador paulista, pré-candidato à Presidência, afirmou que são "um conjunto de aleivosias" as ligações apontadas em reportagem da Folha de S.Paulo publicada na segunda-feira (12) entre ele e Ribeiro.

A reportagem mostrou que três empresas da família do governador têm ou tiveram como sede um edifício comercial de propriedade do cunhado na avenida Nove de Julho, no bairro do Itaim Bibi, na capital paulista.

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No mesmo prédio, Alckmin alugou salas para as campanhas de 2008, para a Prefeitura de São Paulo, e de 2010, para o governo paulista.

Ao narrar o suposto encontro do tucano com Araujo, Paschoal disse que ficava na avenida Nove de Julho, próximo à avenida São Gabriel --localização compatível com a do escritório de Ribeiro.

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Ao explicar as três empresas com sede no edifício, o governador disse que uma delas foi criada, em 2006, para que ele tivesse um registro de pessoa jurídica para receber por aulas lecionadas.

"Quando saí do governo, não tinha renda, não tinha salário e não tinha aposentadoria. Eu fui trabalhar, fui dar aula, e, como não era registrado, tinha que ter uma pessoa jurídica para poder receber", afirmou.

A outra empresa foi criada pelo filho Thomaz, que morreu em 2015, para vender seguros. "Nunca vendeu seguro nenhum, a empresa nunca funcionou, e já foi fechada", afirmou Alckmin.

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"E a minha filha [Sophia] tem um blog, que não precisa nem ter espaço físico, pode até trabalhar de casa. Ela gosta de moda e faz esse trabalho junto ao blog. Essas são as três empresas lá citadas", completou o presidenciável, sem dar mais explicações.

ALIANÇAS

Em conversa com senadores tucanos nesta terça-feira, em Brasília, Alckmin demonstrou preocupação com a pulverização de candidaturas de centro como as de Álvaro Dias (Pode-PR) e Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O governador apresentou o cenário de alianças e apenas a parceria com o PPS foi dada como certa. O PSDB busca firmar acordo com o DEM, de Maia, a quem pretende oferecer a vaga de vice.

PP e PT também são cobiçados. O MDB é visto como caso perdido pela maioria dos senadores, que aposta na candidatura de Michel Temer. De acordo com participantes, Alckmin não comentou.

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