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Jungmann quer discutir indicações na PF

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RUBENS VALENTE

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS), anunciou nesta quarta-feira (28) que pretende discutir a nomeação de cargos de chefia na Polícia Federal com o diretor-geral do órgão.

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Quando a PF estava subordinada ao Ministério da Justiça, até a semana passada, a praxe era a própria corporação escolher nomes de superintendentes e diretores, os quais o ministro da Justiça referendava e encaminhava à Casa Civil.

A jornalistas Jungmann disse que analisará os nomes em conjunto com o novo diretor, Rogério Galloro, que ele escolheu na terça (27) para substituir Fernando Segovia.

"No que diz respeito a mudanças no âmbito da Polícia Federal, eu espero receber, se for o caso, as indicações do senhor Galloro, novo diretor-geral, e analisarei. Evidentemente, em conjunto com ele, tomaremos as decisões, se for o caso", disse o ministro.

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Indagado se pretende fazer as nomeações na PF, Jungmann disse que a nomeação das chefias "não é necessariamente minha nem necessariamente do diretor". "Até um certo nível, como em outros ministérios, o presidente é que toma as decisões", afirmou.

"O que eu disse foi: o diretor-geral vai analisar e nos trazer [os indicados para cargos na PF]. Eu acredito que devo ter conhecimento e, comigo, ele deve efetivamente discutir a respeito do que é que ele deseja, o que ele pretende fazer. Aí, então, serão tomadas as decisões", disse.

Jungmann afirmou que escolheu Galloro porque tem "alinhamento" com ele. Disse que conhece Galloro "há bastante tempo", tendo convivido com ele, o general do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, e o então ministro da Justiça Alexandre de Moraes, "praticamente 60 dias" durante a preparação das Olimpíadas de 2016.

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Na época, Galloro era o diretor-executivo da PF, considerado "número dois" na hierarquia durante a gestão do diretor Leandro Daiello.

"E daí surgiu uma admiração, uma amizade e uma proximidade. E eu preciso disso", disse Jungmann. "Para ter o máximo possível de velocidade, agilidade e alinhamento de pensamento, por isso foi feita essa substituição".

O novo ministro afirmou ainda que orientou Galloro: "Combata o crime, combata a corrupção". O ministro disse que a Operação Lava Jato continua "uma prioridade". "A determinação é que a Operação Lava Jato terá todo o nosso apoio, e todas as suas necessidades no âmbito da Polícia Federal serão atendidas."

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Jungmann disse que será aberto concurso público para 500 novas vagas de agentes na PF e que o número de policiais federais nas fronteiras "dobrará", passando a 300.

ROMA

Em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente Michel Temer minimizou os efeitos da troca no comando da PF. "Não houve uma dispensa, mas um ajustamento. [...] Evidente que o ministro haveria de montar sua equipe, e eu dei autonomia ao Jungmann para que isso fosse feito".

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Temer disse que Segovia será deslocado para um posto em Roma e elogiou o ex-diretor. "Ele fez um trabalho muito correto, adequado."

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