Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

Para evitar Congresso, Temer avalia criar cargo de ministro por decreto

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

GUSTAVO URIBE

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Para evitar uma derrota no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer avalia instituir o cargo de secretário extraordinário de Segurança Pública por meio de decreto, sem criar uma nova estrutura ministerial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A ideia é que o novo auxiliar presidencial despache do Palácio do Planalto, dispondo apenas de assistências técnica e administrativa e assumindo o controle da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária e da Força Nacional.

A medida, que evita a criação de uma nova pasta, é prevista em decreto de 1967, que permite ao presidente nomear até quatro cargos de ministros extraordinários, ou seja, de validade temporária.

Com a criação por decreto, e não por medida provisória ou por projeto de lei, a iniciativa não precisaria passar pela avaliação da Câmara ou do Senado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O presidente, contudo, ainda tem dúvidas se a criação do cargo pode ser questionada judicialmente e piorar ainda mais a relação de Temer com Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (MDB-CE).

CRÍTICAS

Nesta quarta-feira (22), Maia criticou a criação de uma nova pasta pelo presidente e disse que seria melhor reduzir o número de ministérios para reduzir despesas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No início da semana, Eunício defendeu que a criação de uma nova pasta precisa passar pelo Congresso Nacional e deveria ser feita por projeto de lei.

As declarações preocuparam a equipe presidencial, que vislumbrou o risco de sofrer um revés caso submeta a mudança ao Poder Legislativo.

Nos últimos meses, tanto Eunício como Maia têm se posicionado contra a edição de medidas provisórias. Temer teve, por exemplo, que desistir da iniciativa e optar por um projeto de lei para a privatização da Eletrobras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na época, Maia disse que não pautaria uma medida provisória sobre o tema.

O presidente também enfrentou uma queda de braço com Maia sobre iniciativa para alterações na reforma trabalhista.

O deputado pressionou por um projeto de lei, mas Temer acabou optando por uma medida provisória, o que desagradou o parlamentar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline