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Vai ser carnificina de 'fake news', diz jornalista sobre eleição

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em debate sobre a presença de jornalistas nas redes sociais, no 2º Encontro Folha de Jornalismo, Manoel Fernandes, sócio da Bites, empresa de análise de dados no ambiente digital, afirmou que "vai ser impossível combater 'fake news' nas eleições" de 2018, vai ser uma "carnificina".

Foi em reação a uma intervenção de Leonardo Stamillo, diretor editorial do Twitter para a América Latina, que falava do "time dedicado a identificar atividade mecanizada", de robôs, na plataforma.

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Para Fernandes, essa identificação será impossível, não só para o Twitter, mas para Facebook e outras plataformas, porque "já tem gente fazendo perfil falso com inteligência artificial" para impedir identificação.

Como tem acontecido ao longo do encontro, o combate às notícias falsas concentrou a atenção da mesa, mediada por Roberto Dias, secretário de Redação da Folha de S.Paulo.

Dias relatou o episódio em que o jornal desmentiu uma notícia falsa que viralizou, a de que o cantor Zeca Pagodinho teria recusado se deixar fotografar ao lado do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).

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A colunista Mônica Bergamo relatou ter ocorrido exatamente o contrário: que os assessores do músico resistiram, mas Pagodinho quis, sim, tirar fotografias com Doria.

"Nada substitui o repórter no local certo", comentou Graciliano Rocha, editor do "BuzzFeed" no Brasil, também na mesa, alertando que "hoje, com as redes sociais, a informação falsa tem maior força para viralizar".

No entender de Fernandes, da Bites, para enfrentar as "fake news", "temos que defender o bom jornalismo". Ele sugeriu estabelecer uma "aliança de empresas" para colocar "em evidência o bom jornalismo".

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Rocha avalia que, depois do "imenso otimismo" suscitado pelas redes sociais na Primavera Árabe, "mesmo entre os jornalistas", hoje o ambiente é "não apenas de ceticismo, mas de desilusão" com as plataformas.

Já Stamillo enfatizou que é preciso que os veículos e jornalistas tomem consciência das "diferenças entre elas", citando a presença de "90% dos líderes mundiais" no Twitter e seu papel na difusão de informações de países como a Venezuela.

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