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Após polêmicas, Temer demite titular dos Direitos Humanos

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GUSTAVO URIBE

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Michel Temer aproveitou a reestruturação na Esplanada dos Ministérios para demitir nesta segunda-feira (19) a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois.

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O emedebista informou a ministra sobre a sua decisão em encontro no Palácio do Planalto e nomeou para o seu lugar, em caráter interino, o subsecretário de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha.

O presidente avalia, com a criação do Ministério da Segurança Pública, rebaixar Direitos Humanos e transformá-lo novamente em uma secretaria nacional subordinada ao Ministério da Justiça.

Ele, contudo, ainda pondera os impactos da iniciativa junto a entidades da área e tem sido aconselhado por assessores e auxiliares presidenciais a manter a pasta.

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Com a saída de Luislinda, não há mais negros no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios e restou apenas uma mulher: a ministra-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), Grace Mendonça.

REAÇÃO NEGATIVA

O presidente esperava desde o ano passado que Luislinda pedisse demissão após ela ter se envolvido em uma série de polêmicas no cargo, mas ela seguiu no posto.

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Ele temia que uma exoneração da ministra pelo Palácio do Planalto provocasse reação negativa por parte de movimentos sociais.

A aposta é de que uma demissão feita no rastro de uma reestruturação da Esplanada dos Ministérios diminua a polêmica sobre uma alteração em uma pasta considerada sensível.

A escolha do emedebista por Rocha teve como objetivo prestigiar um de seus principais conselheiros jurídicos e melhorar a interlocução do governo com o Poder Judiciário.

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O ex-advogado do MDB tem boa interlocução junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF (Supremo Tribunal Federal) e já assumiu três vezes causas da família do presidente.

POLÊMICAS

No cargo, Luislinda causou mais de uma vez desconforto ao presidente.

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No ano passado, por exemplo, ela solicitou ao governo o pagamento pelos cofres públicos de pelo menos R$ 300 mil.

O valor retroativo seria a soma da quantia que foi abatida pelo teto constitucional do acumulado do vencimento integral recebido por ela com a aposentadoria de desembargadora pela Bahia.

Segundo a íntegra do pedido, obtida pela Folha de S.Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação, ela alegava que o trabalho executado sem a correspondente contrapartida "se assemelha a trabalho escravo".

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Como não teve resposta, ela chegou a pedir que o processo fosse encaminhado à procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

No início do ano passado, a Folha de S.Paulo revelou também que a ministra afirmava ter sido condecorada com o título de "embaixadora da paz da ONU em 2012".

As próprias Nações Unidas, contudo, dizem que o posto não existe.

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O prêmio, na verdade, foi dado por uma ONG fundada pelo líder religioso coreano Sun Myung Moon.

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