SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) decidirá nesta quarta (24) se confirma ou não em segunda instância a decisão do juiz Sergio Moro que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).
O juiz Leandro Paulsen abriu a sessão afirmando que a corte tem trabalhado para cumprir metas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de resolução de casos.
O relator João Pedro Gebran Neto começaria a falar, mas o advogado de Lula, Cristiano Zanin, colocou duas questões de ordem.
Zanin reclamou que, pela ordem dos trabalhos apresentada, haverá ao menos uma hora de sustentação oral de teses relacionadas à acusação, incluindo as manifestações dos réus da OAS que já confessaram crimes.
O advogado de Lula pediu que a defesa tenha o mesmo tempo de sustentação oral. O tribunal decidiu então que o Ministério Público falará por 20 minutos, em vez de 30, e o assistente de acusação por 10 minutos, em vez de 15. Zanin também pediu para fazer uso da palavra por último, requerimento acatado pela corte.
O advogado de Paulo Okamotto, Fernando Fernandes, também contestou a dinâmica da sessão. Okamotto foi absolvido na primeira instância.
Caso haja pedido de vista, o processo continuará em sessão futura.
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