Em um jantar com delegados da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol) nesta quarta-feira (25), em Curitiba, Osmar Dias assumiu o compromisso de tratar a questão da segurança pública como prioritária. Afirmou que, se eleito, vai promover maior integração entre as polícias militar e civil para criar, junto com a Guarda Municipal, a chamada Polícia Comunitária para atuar mais próxima da sociedade.
Osmar quer maior integração entre as polícias militar e civil para criar, junto com a Guarda Municipal, a chamada Polícia Comunitária
Osmar ressaltou a importância do comprometimento dos profissionais envolvidos na Segurança Pública para o sucesso das ações. “Acima de tudo queremos que a corporação se sinta à vontade para mostrar qual é o caminho para continuarmos avançando”, pediu.
Para Osmar, entre os maiores desafios do novo governador estão a segurança pública e as drogas, pois o crack é a causa de 80% dos crimes. “Vamos cercar a fronteira para impedir que este mal continue entrando no nosso Estado”, afirmou.
No evento, que contou com a participação de dezenas de delegados, ex-delegados, além de comandantes da Polícia Civil do Estado e das sub-regionais do interior, Osmar disse que gostaria de quadruplicar o número de policiais nas ruas, mas que para respeitar a lei de responsabilidade fiscal, pretende contratar mais cinco mil homens, de acordo com a necessidade passada pela Polícia Militar do Estado.
“A questão não é só contratar. Precisamos qualificar e treinar estes policiais para depois colocá-los nas ruas”, ponderou. “Não podemos brincar com uma coisa tão séria como a segurança pública”.
Ao receber um documento com reivindicações da Adepol, Osmar se comprometeu em manter o benefício da isenção da contribuição dos servidores inativos ao INSS e dialogar sobre os critérios mais objetivos de promoção dentro da corporação, de acordo com as possibilidades do Estado.
O candidato lamentou a morte do delegado de Pontal do Paraná, José Antonio Zuba de Oliva, assassinado na última terça-feira (23) em confronto com bandidos do Rio de Janeiro. “É um procedimento didático punir com rigor os bandidos que fizeram aquela chacina no litoral. Este crime bárbaro tem que ser punido com muito rigor para que o Paraná não desperte a cobiça de outros bandidos. Aqui tem que ser visto como um território de gente de bem”, afirmou.
Luís Alberto Cartaxo Moura, presidente da Adepol, disse que Osmar demonstrou conhecer a problemática da segurança no Paraná. Avaliou as propostas apresentados e compromissos assumidos como “demasiadamente importantes para a categoria”.
“A campanha de Osmar na questão da segurança pública se desenvolve muito bem. Não temos dúvidas que a integração das polícias é absolutamente necessária. O que é preciso é que as forças policiais se somem, pois a segurança hoje é uma questão prioritária. A palavra do Osmar foi perfeita neste sentido”, elogiou.
Aramis Linhares Serpa, Secretário de Segurança do Paraná, pediu apoio à coligação para que a corporação continue seguindo a linha de trabalho, respeito e dignidade aos órgãos de segurança pública. “Acredito que nosso pessoal está motivado e quer dar continuidade a este sistema que vem dando certo, e que dias melhores virão”.
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