O ex-governador do Rio de Janeiro e candidato a deputado federal, Anthony Garotinho (PR), informou que recorrerá de decisão da 4ª Vara Federal Criminal, que o condenou hoje a dois anos e seis meses de prisão pelo crime de formação de quadrilha.
No seu blog pessoal, o ex-governador avaliou o episódio como uma "perseguição covarde" e afirmou desconfiar do fato da condenação ter sido proferida "a 41 dias das eleições". "Evidente que vou recorrer com todos os instrumentos jurídicos que a lei disponibiliza, por se tratar de uma decisão absurda, sem amparo legal, e com a qual não me conformo", criticou.
O processo que resultou na condenação de Garotinho partiu da Operação Gladiador, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A investigação apontou a atuação de quadrilha que facilitava negócios para o jogo do bicho, explorando a estrutura da Polícia Civil. Além do ex-governador, nove pessoas foram condenadas, incluindo o deputado estadual cassado Álvaro Lins (PMDB).
Garotinho alegou não haver no processo nenhuma acusação ou prova formal contra ele. "Quando um grupo se une para a formação de quadrilha, busca obter algum tipo de benefício", avaliou. "A pergunta que se impõe neste momento é: qual a vantagem obtida por mim?", questionou.
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