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Após pesquisas, Serra nega mudança na campanha

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse que não pretende mudar os rumos de sua campanha após divulgação da pesquisa Datafolha, que aponta a candidata do PT, Dilma Rousseff, na liderança da disputa presidencial com oito ponto

Da Redação

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visitou ontem a 21ª Bienal do Livro, realizada no Pavilhão de Exposição do Anhembi (SP)
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visitou ontem a 21ª Bienal do Livro, realizada no Pavilhão de Exposição do Anhembi (SP)
Escrito por Da Redação
Publicado em 16.08.2010, 05:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:58:32
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O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse que não pretende mudar os rumos de sua campanha após divulgação da pesquisa Datafolha, que aponta a candidata do PT, Dilma Rousseff, na liderança da disputa presidencial com oito pontos à frente do tucano e a três de ganhar o pleito no primeiro turno. "Não", respondeu de maneira lacônica o ex-governador de São Paulo quando questionado sobre possível mudança na campanha e se intensificaria a sua agenda em São Paulo. Serra visitou ontem a 21ª Bienal do Livro, realizada no Pavilhão de Exposição do Anhembi (SP).

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Essa foi a única referência do candidato ao resultado da pesquisa Datafolha, divulgada ontem. Durante a conversa com jornalista entre os corredores da Bienal, Serra preferiu falar do seu projeto para o incentivo à leitura no País. "Eu tenho um programa que prevê a distribuição de três livros por alunos a partir da quarta série e para professores. Livro gratuito", comentou. A expectativa é de que o programa distribua, por ano, 100 milhões de livros para professores e alunos da rede pública do País, a um custo estimado entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões.

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A intenção de Serra é replicar para o resto do País os programas já executados no Estado de São Paulo sobre a distribuição gratuita de livros, o Apoio ao Saber (alunos) e Leitura do Professor. As duas iniciativas foram adotadas durante o período em que Serra foi governador do Estado, cargo que se licenciou ao final de março deste ano para a disputa presidencial. "A primeira condição para a garotada ler o livro é ter o livro. A leitura incentiva muito a cultura, o raciocínio e ajuda a melhorar a educação no Brasil", afirmou o candidato tucano.

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Durante a sua visita à Bienal do Livro, Serra buscou demonstrar o seu interesse pelos livros e pela cultura. Em meio aos abraços e as poses para fotos, o candidato percorreu o stand de várias editoras. Em uma dessas paradas, Serra comprou três livros do Drauzio Varella. "Eu não sou médico, apesar de ter sido ministro da Saúde. Então, eu sempre aprendo lendo o Drauzio", disse. O candidato também ganhou livros das pessoas que visitam a feira, entre eles o livro "Xadrez Internacional e Social-Democracia", do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Apesar de enfatizar o desejo de melhorar a educação no País, Serra foi alvo de protesto de uma professora de física de um colégio estadual na cidade de São Paulo. Aos berros, a professora Lúcia Vitória reclamava dos salários pagos pelo governo do Estado de São Paulo. "Tenho 40 anos de magistério, e meu salário é de R$ 1,5 mil", gritava para o candidato e para o ex-ministro da Educação e atual secretário estadual de Educação de São Paulo, Paulo Renato, também presente ao local. "A educação em São Paulo vai de mal a pior", afirmou a professora.

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Metrô

Ao ser questionado pelos jornalistas sobre a viabilidade de cumprir sua meta de construir 400 quilômetros de metrô em grandes cidades do País ao custo total de R$ 45 bilhões, Serra rebateu: "Isso é uma bobagem, uma conversa e vocês não investigaram direito", disse o tucano ao jornalistas. Isso porque, nas contas do governo de São Paulo, para essa extensão seriam necessários investimentos de R$ 160 bilhões. Serra explicou logo depois, no entanto, que o custo do quilômetro de metrô é mais caro em São Paulo que no restante do Brasil em razão da escavação de túneis e da desapropriação de imóveis.

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