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Marina diz que vai 'surpreender' na propaganda

A candidata a presidente pelo PV, Marina Silva, minimizou neste sábado (14) o tempo menor que o de Dilma Roussef (PT) e de José Serra (PSDB) que terá no horário eleitoral gratuito. Ela terá 1 minuto e 23 segundos, contra 10 e 38 segundos da petista e 7

Da Redação

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Marina Silva
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Marina Silva
Escrito por Da Redação
Publicado em 15.08.2010, 23:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:58:33
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A candidata a presidente pelo PV, Marina Silva, minimizou neste sábado (14) o tempo menor que o de Dilma Roussef (PT) e de José Serra (PSDB) que terá no horário eleitoral gratuito. Ela terá 1 minuto e 23 segundos, contra 10 e 38 segundos da petista e 7 minutos e 18 segundos do tucano.

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“Você já ouviu essa história de que os grandes perfumes estão sempre nos pequenos frascos? Vai ser nesta mesma lógica”, comparou Marina. “Vamos surpreender com um bom programa em 1 minuto e 30 segundos. Até porque o tempo maior da mensagem é aquele que vai ficar no coração dos brasileiros.", disse.

A candidata está em Manaus, onde participou na manhã deste sábado de uma sabatina sobre suas propostas para a região amazônica. No evento, Marina criticou as alianças que Dilma e Serra mantêm em suas coligações.

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“As alianças que estão postas, só se alguém quiser se enganar. Vai ser mais do mesmo em termos da base de sustentação e das atitutdes polítcas”, comentou, ao afirmar que sua candidatura é a que traz novidades. “O PSDB ficou refém do fisiologismo do DEM e o PT ficou refém do fisiologismo do PMDB” disse, observando que, em sua opinião, com Dilma, o PT teria “menos protagonismo” no governo que com Lula.

Amazônia
Mais cedo, durante o evento, a candidata acredita ser possível desenvolver a Amazônia integrando todos os segmentos produtivos. “Não é preciso abrir mão do agronegócio para ter agricultura familiar, abrir mão da indústria para ter extrativismo”, exemplificou.

Marina reafirmou também o compromisso de manter a Zona Franca de Manaus e seu regime especial de tributação, mas observou que sua continuidade precisa estar integrada com outras iniciativas de desenvolvimento sustentável em outras partes do estado do Amazonas.

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O investimento em tecnologia específica para a Amazônia também será priorizado caso seja eleita, segundo Marina. “As comunidades indígenas têm um conhecimento milenar que é fundamental para qualquer projeto de pesquisa”, disse, ressaltando que esse saber deve ser usado de forma a beneficiar também os índios.

Belo Monte
Marina voltou a criticar algumas medidas do governo atual para a Amazônia e em questões ambientais, como a costrução de Belo Monte e o projeto do novo Código Florestal, que aguarda votação no Senado. Sobre a megausina a ser construída no Pará disse que “Belo Monte sequer viabilidade econômica tem, porque está sendo subsidiada pelo governo”.

Em relação ao Código Florestal, a presidenciável fez críticas mais duras: “o relatório é um dos piores retrocessos na legislação ambiental brasileira”. “Um pais que tem 60% de florestas e tem um código para protegê-las, está revogando este princípio. As florestas são de interesse social de todos os brasileiros. Revogando o Código que defende a floresta, estão dizendo que deixarão de ser do interesse de todos os brasileiros para ser do interesse de apenas alguns”, disse, ao indicar que o objetivo da proposta da reforma da lei é “avançar a fronteira agrícola”.

Porto Velho- Manaus
A candidata posicionou-se contra a recuperação da rodovia BR 319, que liga Porto Velho a Manaus. A obra está no PAC, mas aguarda adequações ambientais. A estrada passa numa região de floresta preservada e de baixa população. Ambientalistas temem que a reabertura da rodovia, atualmente “engolida” pela floresta, irá abrir uma nova frente de desmatamento. “É de conhecimento público minha posição de que, com a hidrovia (do Rio Madeira) e o ordenamento da BR 163 (Cuiabá-Santarém) não há necessidade dessa estrada”, disse Marina.

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