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Rivais se unem para atacar Alckmin em debate

Líder isolado nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB ao governo paulista, Geraldo Alckmin, foi o principal alvo dos outros cinco rivais que participaram ontem do debate da TV Bandeirantes. Já na abertura do programa, Aloizio Mercadante

Da Redação

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 Geraldo Alckmin (à dir.) foi o principal alvo dos ataques adversários em debate nesta quinta
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Geraldo Alckmin (à dir.) foi o principal alvo dos ataques adversários em debate nesta quinta
Escrito por Da Redação
Publicado em 13.08.2010, 08:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:58:37
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Líder isolado nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB ao governo paulista, Geraldo Alckmin, foi o principal alvo dos outros cinco rivais que participaram ontem do debate da TV Bandeirantes. Já na abertura do programa, Aloizio Mercadante (PT), Celso Russomanno (PP), Paulo Skaf (PSB), Paulo Bufalo (PSOL) e Fábio Feldmann (PV) fizeram duras críticas ao modo como estão sendo conduzidas as áreas da educação, saúde, segurança e transportes no Estado, há 16 anos comandado pelos tucanos. Alckmin reclamou da aliança do "PT com o malufismo" numa referência à dobradinha entre Mercadante e Russomanno.

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As críticas ao ex-governador Alckmin começaram logo após a primeira pergunta feita pelo apresentador Boris Casoy. Ao responderem quais sãos os problemas urgentes de São Paulo e o primeiro a ser enfrentado, Russomanno citou a saúde, "onde nada funciona", a segurança que apresenta "a polícia mais mal paga do País", além da educação, "que foi destruída com a progressão continuada".

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Skaf também atacou problemas de segurança e educação. Mas Paulo Bufalo, do PSOL, chamou a atenção para a dívida do Estado e propôs "uma auditoria na dívida publica". Mercadante disse que, "depois de 16 anos, as áreas mais importantes não foram equacionadas" e 43% das cidades só têm 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Também criticou transportes e a segurança pública e prometeu: "Quero ser o governador da educação."

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Em resposta a todos, Alckmin argumentou que São Paulo recuperou sua capacidade de investimento e mencionou que desde 2004 o Estado cresce acima do PIB brasileiro. Ele prometeu "avançar mais", dando seguidos números sobre a saúde paulista. Afirmou ter posto em funcionamento 500 escolas de tempo integral e que pretende melhorar a qualidade de vida das pessoas, com destaque para a saúde.

Pedágio

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A linha "todos contra um" foi seguida nas etapas seguintes do programa. Skaf bateu forte na questão dos pedágios e seus altos preços, ao que Alckmin rebateu enfatizando que o modelo de concessões adotado permite a São Paulo ter as melhores estradas do País. "Das dez melhores estradas do País, estão em São Paulo as dez", ressaltou o ex-governador. O tucano afirmou ainda que os acidentes nas estradas caíram 40% - e comparou com as "rodovias da morte" feitas pelo governo federal.

Ao fazer suas perguntas para os adversários, Alckmin também não poupou o governo federal. Na pergunta a Bufalo, disse que "o discurso do PT é muito bonito" e prosseguiu: "São Paulo é um dos poucos Estados que investem na saúde, diferente do PT, que reduziu os repasses. Nós fizemos 30 hospitais e o PT não fez uma única cama em São Paulo." Na reta final, Mercadante negou dobradinha com o PP. Disse que Alckmin estava isolado e Russomanno cobrou respeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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