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Há dificuldades em definir prazo final para o impeachment, diz Lewandowski

MÁRCIO FALCÃO E MARIANA HAUBERT BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em meio às apostas de governo e oposição sobre a conclusão, no Senado, do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, f

Da Redação

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O ministro Ricardo Lewandowski fez um alerta ao comando da comissão especial de que há dificuldades para fixar um prazo para o encerramento do processo - Foto - Cármen Lúcia (Arquivo)
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O ministro Ricardo Lewandowski fez um alerta ao comando da comissão especial de que há dificuldades para fixar um prazo para o encerramento do processo - Foto - Cármen Lúcia (Arquivo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.05.2016, 19:15:00 Editado em 27.04.2020, 19:50:27
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MÁRCIO FALCÃO E MARIANA HAUBERT
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em meio às apostas de governo e oposição sobre a conclusão, no Senado, do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, fez um alerta nesta terça-feira (17) ao comando da comissão especial de que há dificuldades para fixar um prazo para o encerramento do processo.

Isso porque existem muitas brechas no rito que permitem recursos e questionamentos sobre as etapas, o que pode alongar o processo, além de dificuldades para marcar eventuais depoimentos e até mesmo possíveis auditorias requeridas. Não há prazo determinado para o encerramento dos trabalhos.

A comissão do impeachment se reúne na terça (24) para votar o cronograma do processo, que será uma previsão de datas. Alguns integrantes da comissão estavam prevendo finalizar o processo em até 120 dias.

O Senado aprovou o afastamento de Dilma na última quinta (12) após a aprovação da abertura do processo de impeachment com 55 votos favoráveis e 22 contrários. Ela fica afastada do posto por 180 dias. Se até lá o processo não for concluído, a petista reassumirá a Presidência.

Questionado sobre as dificuldades para fixar um calendário, o presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), defendeu cautela, mas disse que o processo não pode coincidir com as eleições municipais.

"[O prazo] não pode ser tão curto que prejudique a defesa da presidente, nem tão longo que criaria dois problemas para o país. Primeiro que coincidiria com as eleições municipais e o segundo criaria uma ansiedade por parte da sociedade brasileira porque um prazo muito longo iria exatamente coincidir com o prazo de 180 dias. Não vamos encurtar a ponto de dar a impressão de que houve açodamento, nem vamos alongar a ponto de criar essa grande dificuldade para o país", disse Lira.

SEM PRAZO

Após o encontro no STF, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator do caso, também não se comprometeu com um prazo para a entrega do parecer desta fase. De acordo com o tucano, é muito difícil fazer tal previsão.

Atualmente, o processo está em sua fase inicial, em que Dilma tem até o dia 1º de junho para elaborar e apresentar sua defesa.

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