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Aécio comemora pesquisa e diz que PSDB estará 'unido' em 2018

GABRIELA GUERREIRO E VALDO CRUZ BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A oposição comemorou neste domingo (21) os resultados da pesquisa Datafolha que, além de retratarem queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff, mostram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) de

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Em vídeo publicado na noite deste sábado (16) em suas redes sociais, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou a presidente Dilma - Foto: Arquivo
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Em vídeo publicado na noite deste sábado (16) em suas redes sociais, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou a presidente Dilma - Foto: Arquivo
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.06.2015, 18:27:00 Editado em 27.04.2020, 19:58:50
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GABRIELA GUERREIRO E VALDO CRUZ
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A oposição comemorou neste domingo (21) os resultados da pesquisa Datafolha que, além de retratarem queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff, mostram o senador Aécio Neves (PSDB-MG) dez pontos percentuais à frente do ex-presidente Lula numa eventual disputa ao Palácio do Planalto.
Presidente do PSDB, Aécio afirmou que qualquer cenário eleitoral neste momento é "prematuro", mas disse estar "grato" pelo reconhecimento da população ao seu nome. Apesar da aparente disputa interna no PSDB sobre o futuro candidato do partido nas eleições de 2018, Aécio disse que essa não é a "agenda" dos tucanos neste momento.
"Nas eleições, ao contrário do que especulam, o PSDB estará unido", afirmou à Folha de S.Paulo.
Aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) já articulam sua candidatura à Presidência em 2018, apesar de Aécio ser apontado como o "candidato natural" da sigla depois de ter se aproximado de Dilma no segundo turno das últimas eleições. O presidente do PSDB trabalha nos bastidores para disputar o Planalto, mas enfrenta resistências do grupo de Alckmin -que promete insistir na pré-candidatura do governador.
Na simulação de eleição para presidente da República feita pelo Datafolha, Aécio alcançou 35% das intenções de voto, o que lhe garante a liderança da corrida com dez pontos de vantagem sobre Lula. Em terceiro lugar, com 18% das intenções de voto, aparece a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB).
Luciana Genro (PSOL), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e Eduardo Jorge (PV) alcançaram 2% cada um Aécio, Marina, Luciana Genro e Eduardo Jorge concorreram à Presidência no ano passado. Mas foram derrotados pela presidente Dilma Rousseff, reeleita no segundo turno contra o senador tucano.
No levantamento do Datafolha, 11% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados. Outros 5% afirmaram não saber em quem votar.
POPULARIDADE
Sobre a queda na popularidade da presidente, Aécio disse que Dilma "colhe o que plantou" ao atingir uma inédita avaliação negativa perante a população brasileira. "Isso é fruto da enganação, mentira, que foi a marca da sua campanha à Presidência, reconhecida inclusive pelo ex-presidente Lula. Não é algo de classes, mas um cenário que se reflete em todas as regiões do país", disse o tucano.
Entre congressistas da oposição, a avaliação é que as críticas feitas por Lula à petista durante encontro com religiosos, na semana passada, contribuem para o "péssimo momento" vivido pelo governo. Líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio (SP) ironizou as palavras do petista, que disse que Dilma está em "volume morto" e o PT "abaixo dele".
"Acho que, pela primeira vez, vou concordar com tudo o que Lula disse", afirmou Sampaio.
Para Aécio, a "conta chegou" ao governo por ter colocado os interesses da população em segundo plano. O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), vice-líder do PSDB, afirmou que os resultados do Datafolha mostram o sentimento de "decepção e arrependimento" dos brasileiros em relação à petista.
"Ao contrário do que prometeu na campanha, ela está entregando um pacote de maldades ao país -com aumento de impostos, dos combustíveis e das contas de luz, e corte nos direitos trabalhistas—, justamente no momento em que a economia está à beira de uma severa recessão, com inflação alta, queda na renda e aumento do desemprego. Dilma é uma farsa", afirmou Leitão.
Em defesa de Dilma, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse à Folha que os resultados da pesquisa apenas refletem um "momento específico que será revertido" pela presidente. Segundo ele, o aumento da reprovação da petista é consequência de "fatores conjunturais, contra os quais o governo já está tomando as medidas necessárias e, por isso, a tendência é que o quadro seja revertido" -sem enumerar que fatores prejudicam a imagem de Dilma.
Segundo o Datafolha, a presidente chega ao final do primeiro semestre avaliada como ruim ou péssima por 65% do eleitorado, um novo recorde na série da pesquisa desde janeiro de 2011, início de seu primeiro mandato.
No histórico de pesquisas nacionais de avaliação presidencial do instituto, essa taxa de reprovação só não é pior que os 68% de ruim e péssimo alcançados pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello em setembro de 1992, poucos dias antes de seu impeachment.
Considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, trata-se praticamente de um empate.
No levantamento realizado na quarta (17) e na quinta (18), o Datafolha apurou que apenas 10% dos brasileiros classificam o governo da petista como bom ou ótimo.
Em relação à pesquisa de abril, a reprovação de Dilma subiu cinco pontos; a aprovação oscilou três para baixo.

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