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Terenas protestam após índio ser baleado em aldeia no interior de MS

JULIANA COISSI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Índios da etnia terena fizeram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (1º) em Miranda (MS) após um dos indígenas ter sido baleado numa reserva na última sexta-feira (29). O ato desta manhã -realizado e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.06.2015, 17:24:02 Editado em 27.04.2020, 19:59:32
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JULIANA COISSI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Índios da etnia terena fizeram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (1º) em Miranda (MS) após um dos indígenas ter sido baleado numa reserva na última sexta-feira (29).
O ato desta manhã -realizado em frente ao supermercado de propriedade de um dos suspeitos- reuniu cerca de 500 terenas, de acordo com estimativa da Polícia Militar e dos próprios indígenas.
Jolinel Leôncio Terena, 38, voltava da roça do grupo com o irmão e o cunhado, quando dois homens em uma caminhonete passaram e atiraram. Ele foi atingido no braço, mas a bala resvalou e ficou alojada no abdômen. A vítima foi socorrida e permanece internada em um hospital de Campo Grande.
José do Amaral e o irmão João Carlos do Amaral, suspeitos da tentativa de homicídio, chegaram a ser presos em flagrante na mesma noite.
Por segurança, eles foram deslocados para uma delegacia da cidade de Aquidauana e depois para Campo Grande.
O responsável pelo inquérito, o delegado Leandro Costa de Lacerda Azevedo, de Miranda, disse à reportagem que não poderia confirmar se os dois ainda continuavam presos.
Em depoimento, segundo a polícia, os irmãos confirmaram que passaram de caminhonete pelo local, mas negaram ter atirado. A prisão deu-se pelo testemunho dos índios. O delegado não informou o nome do advogado que defende os Amaral.
Segundo Lindomar Terena, 41, líder da aldeia Mãe Terra, a tentativa de homicídio serviu como uma forma de intimidar os indígenas pela ocupação da área, há dez anos. Os Amaral mantinham uma fazenda na área que hoje é aldeia indígena.
A Mãe Terra é uma das cinco aldeias que compõem a Terra Indígena Cachoeirinha, onde vivem cerca de 7.000 terenas. O território foi reconhecido por meio de portaria declaratória do Ministério da Justiça, assinada em 2007, mas ainda depende de decreto de homologação pela presidente Dilma Rousseff.

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