O empresário Milton Pascowitch, preso na 13ª fase da Operação Lava Jato, deve prestar depoimento na manhã desta terça-feira (26), na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Pascowitch é suspeito de ser um dos operadores de pagamento de propina em contratos fraudulentos entre empreiteiras e a Petrobras.
Ele foi preso na manhã de quinta-feira (21) em sua casa, na capital paulista. De acordo com a PF, ele atuava como elo entre a diretoria de Serviços da Petrobras e o Partido dos Trabalhadores (PT). O contato era feito por meio da JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, conforme a Polícia Federal.
A 13ª fase Além de São Paulo, a fase mais recente da operação também cumpriu mandados judiciais em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Segundo as investigações, Pascowitch era um dos operadores de propina no esquema da Petrobras.
Ele atuava junto à Engevix, empreiteira com contratos com a estatal e que é acusada de pagar propinas a diretores. Por meio de empresa própria, Pascowitch pagou R$ 1,4 milhão à consultoria de Dirceu, que nega irregularidades. "A única ligação entre Pascowitch e o Partido dos Trabalhadores que temos hoje é através do José Dirceu. A empresa de Milton fez pagamentos à JD entre 2011 e 2012", disse o delegado Igor Romário de Paula.
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