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Petista é preso em esquema de desvio de verba

O petista e ex-tesoureiro do PT em Mato Grosso, Valdebran Padilha, juntamente com seu irmão Valdenir Padilha, e os coordenadores das Ocips Instituto Creatio, Romilton Souza Carlos e do Idheas, Valério do Nascimento, foram presos durante a operação Hyge

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.04.2010, 08:35:00 Editado em 27.04.2020, 21:05:00
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O petista e ex-tesoureiro do PT em Mato Grosso, Valdebran Padilha, juntamente com seu irmão Valdenir Padilha, e os coordenadores das Ocips Instituto Creatio, Romilton Souza Carlos e do Idheas, Valério do Nascimento, foram presos durante a operação Hygea desencadeada hoje pela Polícia Federal. Os quatro formariam o núcleo intelectual, segundo agentes federais, de uma organização especializada no desvio de verbas federais da Funasa, Ministério da Saúde e Ministério das Cidades destinados à área da saúde em Mato Grosso e com ramificações nos Estados de Minas Gerais, Rondônia e Brasília.

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Também foram presos o ex-prefeito de Santo Antonio de Leverger, Faustino Dias (cassado por compra de votos), o secretário de Saúde de Tangará da Serra, Mário lemos, o coordenador da Funasa, Marco Antonio Stangherlin, o empresário da CHC Táxio Aereo, Francisco Salvador, além de dirigentes do PMDB de Mato Grosso, Rafael Bastos (secretário geral do diretório estadual), Carlos Miranda (tesoureiro), e José Luís Bezerra, sobrinho do deputado federal Carlos Bezerra.


A operação em parceria com a CGU desmontou um esquema que teria causado um prejuízo comprovado através de auditorias internas da Controladoria Geral da União (CGU) de R$ 52 milhões. Segundo coordenador geral da CGU em Mato Grosso, Israel Carvalho, o valor total pode ultrapassar R$ 200 milhões.

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A delegada responsável pelas investigações, Heloisa Albuquerque, disse que o esquema de fraudes e desvio do dinheiro funcionava através de núcleos operacionais distintos e independentes, hierarquicamente estruturado voltado ao desvio e apropriação dos recursos públicos: o núcleo intelectual empresarial comum, dos servidores e o operacional.


Ao todo a PF cumpre 35 mandados de prisão temporárias e 76 de busca e apreensão. Quatro pessoas estão foragidas. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de contas, apreensão de dinheiro, joias e automóveis. Os acusados responderão pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato, fraude em licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação. Os advogados dos acusados tentarão agora revogar as prisões temporárias na Justiça.
 

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