Diante das denúncias de corrupção da sede de Londrina na Receita Estadual, o governador do Paraná Beto Richa (PSDB) assinou ofício na sexta-feira (20) que determina o levantamento dos antecedentes criminais, procedimentos investigatórios ou administrativos de todos os servidores da coordenação do órgão. Os dados devem estar disponíveis em 48 horas.
Uma operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), prendeu auditores suspeitos de deixarem de autuar empresários, que sonegavam impostos, em troca de propina. Apenas um dos investigados, por exemplo, deixou de pagar R$ 7 milhões com a colaboração dos fiscais, conforme aponta a investigação.
Conforme o Gaeco, Márcio de Albuquerque Lima, ex-inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual, é o líder da suposta quadrilha.
Lima é parceiro de corrida automobilística do governador Beto Richa e, até este sábado (21), é considerado foragido.
O escritório dele foi vasculhado pelo Gaeco, em 5 de março, como parte de uma investigação de enriquecimento ilícito. Lima foi exonerado do cargo três dias antes desta vistoria. O documento assinado pelo governador determina ainda que a Controladoria Geral do Estado escolha um representante para acompanhar com a Secretaria da Fazenda a apuração integral dos fatos.
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