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Stédile prevê mais ocupações em eventual governo Dilma

O mais influente dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, previu que Brasil viverá um aumento das ocupações de terra se Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições e um crescimento da violência no campo caso José

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.07.2010, 08:32:00 Editado em 27.04.2020, 20:59:56
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O mais influente dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, previu que Brasil viverá um aumento das ocupações de terra se Dilma Rousseff (PT) vencer as eleições e um crescimento da violência no campo caso José Serra (PSDB) seja o escolhido. Ele explica que a intensificação de atos num eventual governo do PT ocorre justamente pelas afinidades históricas entre os dois grupos. "Um operário, diante de um patrão reacionário, não se mobiliza. Com Dilma, nossa base social perceberá que vale a pena se mobilizar, que poderemos avançar, fazendo mais ocupações e mais greves", disse Stédile, em entrevista à Agência Reuters.

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"Se o Serra ganhar, será a hegemonia total do agronegócio. Será o pior dos mundos. Haverá mais repressão e, por isso, maior tensão no campo. A vitória dele é a derrota dos movimentos sociais", acrescentou. Por essa razão, a opção "majoritária" do movimento é apoiar a petista - mesmo que, nos últimos anos, justamente num governo considerado amigo, o MST tenha se enfraquecido e chegado à conclusão de que "o agronegócio venceu".

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"Lula não fez reforma agrária, mas uma política de assentamento. Metade dos números do governo é propaganda", afirma Stédile. Segundo dados oficiais, quase 1 milhão de famílias foram instaladas nos últimos sete anos em terras cedidas pela União, ou compradas do setor privado pelo valor de mercado. Apesar de algumas decepções, Stédile descarta apoiar um candidato de extrema esquerda. "Não temos alternativa", disse. "É como se você percebesse que seu time pode cair para a segunda divisão e faz o que for possível para vencer o campeonato." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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