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Governo do Paraná faz novo recuo, mas greve de professores continua

CURITIBA, PR - Em novo recuo, o governo do Paraná desistiu nesta quinta-feira (19) de propor medidas que mexeriam em direitos dos servidores públicos do Estado, mas não conseguiu por fim à greve de professores.  Os docentes da rede estadual estão parados

Da Redação

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Publicado em 19.02.2015, 19:27:00 Editado em 27.04.2020, 20:02:44
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CURITIBA, PR - Em novo recuo, o governo do Paraná desistiu nesta quinta-feira (19) de propor medidas que mexeriam em direitos dos servidores públicos do Estado, mas não conseguiu por fim à greve de professores. 

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Os docentes da rede estadual estão parados há 11 dias. Centenas deles montaram acampamento em frente à sede do governo de Beto Richa (PSDB) e, na semana passada, chegaram a invadir a Assembleia por duas vezes, em protesto contra um pacote de corte de gastos do Estado. 

Não houve aulas em nenhuma das 2.100 escolas públicas do Paraná nesse período. 

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Nesta quinta, após uma reunião de três horas com a APP Sindicato (que representa os docentes estaduais), o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, afirmou que o governo não vai propor "nenhum projeto que retire benefícios ou direitos dos trabalhadores" --como a redução do anuênio dos servidores, a mudança na previdência estadual e alterações no plano de carreira. 

Todas essas medidas haviam sido propostas no início do mês pelo governo de Richa, o que gerou insatisfação entre professores e servidores e motivou os protestos da semana passada. 

A proposta de mudança na previdência, diz Sciarra, que era a mais polêmica do pacote, será "aberta ao debate com os servidores" antes de ser encaminhada novamente à Assembleia. 

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Os professores também reclamam do corte de turmas, da demissão de funcionários e do atraso de pagamentos à categoria, que ainda não recebeu o adicional de férias. 

O governo se comprometeu a pagar os valores das férias em duas parcelas (março e abril) e a quitar a rescisão dos contratos suspensos até a semana que vem. 

Para o sindicato, porém, é apenas "o primeiro passo". "Ainda temos questões importantes a serem debatidas", afirmou Hermes Leão, presidente da APP Sindicato. 

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A categoria quer discutir especialmente o corte de turmas nas escolas. O governo diz que não havia demanda, mas professores reclamam que há salas com até 60 alunos. 

Uma nova reunião foi marcada para esta sexta (20). Os professores só devem se reunir em assembleia para debater se encerram a greve, porém, na semana que vem.

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