O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, autorizou nesta sexta-feira (13) que o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró faça tratamento psicológico na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. No último dia 4, Cerveró teve um pico de pressão arterial e precisou ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As informações são do G1.
Segundo a defesa do ex-diretor, ele sofre de um transtorno psicótico e precisaria de um tratamento psicoterapêutico “com a maior brevidade possível”. O tratamento inclui, além de acompanhamento médico, consultas semanais com um psicólogo. Na decisão, Sérgio Moro afirma que o relatório médico anexado pela defesa de Cerveró ao processo "aconselha fortemente acompanhamento psicológico aliado ao ajuste medicamentoso."
"Estando o acusado em questão sob a custódia do Estado e havendo recomendação médica para acompanhamento psicológico, a medida deve ser providenciada", decide Moro.
Apesar da autorização, o magistrado afirma no documento que o deslocamento periódico de Cerveró para uma clínica médica é "inviável [...] uma vez que o ônus seria excessivo ao limitado recurso humano policial." "Autorizo, assim, que o acompanhamento psicológico/psiquiátrico de Nestor Cerveró seja realizado nas dependências da carceragem da Polícia Federal, em lugar reservado, com periodicidade semanal ou quinzenal, segundo orientação e com duração estipulada pelo profissional a ser contratado", afirma o magistrado no documento anexado ao processo.
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