Professores e funcionários da rede pública de ensino do Paraná estão usando as redes sociais nesta quarta-feira (11) para conclamar mais colegas de todo o Estado a “engrossar” a ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que aconteceu no final da tarde de terça-feira (10). O objetivo é pressionar o govenro do Estado no sentido de retirar da pauta de votação medida que, segundo a categoria, "retira direitos e lesa os profissionais da educação".
Os servidores públicos iniciaram a ocupação no prédio da Alep por volta das 17h50 de terça-feira (10). A ocupação foi feita logo após a votação de Comissão Geral pelos deputados: 34 votos foram favoráveis à votação única do pacotaço e 19 votaram a favor dos servidores. A ocupação ocorre de forma pacífica até o momento, mas o prédio está cercado pela Polícia Militar.
O presidente da APP-Sindicato, Hermes Silva Leão, frisa que a categoria está cansada da falta de respeito em que governo vem tratando a educação. “Estamos ocupando a Assembleia Legislativa do Paraná em resposta às humilhações que o governo do Estado vem implementando com o serviço público, mas em especial com a educação do Paraná".
Presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, e
companheiros que ocupam a Alep
Foto: Janeslei Albuquerque/APP
REINTEGRAÇÃO DE POSSE - A Procuradoria Geral do Estado do Paraná obteve na madrugada desta quarta-feira (11) um mandado de reintegração de posse para que os manifestantes desocupem imediatamente o prédio da Assembleia Legislativa.
Um oficial de Justiça está desde às 3h30 no prédio tentando localizar o líder do movimento, o professor Hermes Silva Leão, para comunicar a decisão judicial e exigir a desocupação imediata. Até às 11h30 de hoje, o presidente da APP não havia sido localizado pelo oficial de Justiça.
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