Depois da polêmica e da greve dos professores, motivada pelo pacote de medidas que visam equilibrar as finanças do Paraná, o governo do estado pode recuar.
Secretários e deputados se reúnem para rever cada uma das mudanças propostas ainda nesta segunda-feira (9), e, de acordo com a Secretaria da Fazenda, alguns dos itens podem ser retirados.
Na última quarta-feira (4), o chamado "pacotaço" foi apresentado pelo Executivo aos deputados estaduais em regime de urgência. As medidas envolvem mudanças nos benefícios do funcionalismo público e são a segunda etapa de um ajuste fiscal que teve início em 2014, com o aumento da alíquota de impostos.
O objetivo é ampliar receitas e diminuir despesas da máquina pública, afirma o governo estadual. Durante toda a sessão desta segunda-feira (9), na Assembleia Legislativa (Alep), professores que tiveram acesso às galerias da Casa protestaram. Por diversas vezes, os deputados que compõem a base de apoio ao governador Beto Richa (PSDB) foram vaiados durante o discurso.
O líder do governo na Alep, deputado Luiz Claudio Romanelli, afirmou que o Executivo analisa diversos aspectos do pacote de medidas, porém, não adiantou quais. "Está tudo em aberto", disse. A única confirmação de mudança é quanto ao item que determinava o fim do quinquênio para o funcionalismo.
A medida congelaria os valores atuais e não concederia mais adicionais por tempo de serviço. Ainda neste item, contavam mudanças para progressões e promoções nas carreiras da educação e no plano de desenvolvimento das carreiras dos docentes.
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