A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, afirmou em depoimento à Justiça Federal nesta terça-feira (3) que a empresa GFD Investimentos, do doleiro, emitiu em nome da empreiteira Engevix, investigada na Operação Lava Jato, dez notas fictícias no valor total de R$ 2,13 milhões, por serviços nunca prestados.
Foram retomados às 14h, em Curitiba, os depoimentos das testemunhas de acusação do Ministério Público Federal em seis processos relacionados à corrupção na Petrobras.
Nesta terça, são ouvidas testemunhas arroladas no processo que envolve executivos da Engevix. As audiências das ações penais originadas da sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), começaram na segunda-feira (2).
“Os tipos de serviços que foram descritos nas notas emitidas para as empreiteiras não foram prestados”, disse Meire, primeira a ser ouvida, após deixar a audiência. “As notas comprovam que as empreiteiras, por algum motivo, deviam algum valor para o Alberto”, afirmou.
Segundo ela, o motivo nunca lhe foi informado. Ela voltou a dizer que a GDF Investimentos era uma empresa de fachada utilizada pelo doleiro para captar recursos ilícitos de construtoras. “A própria empreiteira dizia o que era, eles acordavam o que era para ser colocado no objeto do contrato.” Ela citou três das empresas investigadas: Mendes Jr, Sanko Sider e Engevix. Meire disse que não tem conhecimento do envolvimento de políticos no esquema investigado.
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