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Compra de refinaria de Pasadena foi para gerar propinas, diz Costa

A compra da refinaria de Pasadena, que resultou em prejuízo bilionário para a Petrobras, tinha o objetivo de gerar propinas, segundo delação de ex-diretor da estatal.O pagamento de propina foi antecipado pela TV Globo em setembro do ano passado. Paulo Ro

Da Redação

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Costa disse que aceitou propina de US$ 1,5 milhão para aprovar o negócio  (Foto: arquivo)
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Costa disse que aceitou propina de US$ 1,5 milhão para aprovar o negócio (Foto: arquivo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2015, 06:52:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:44
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A compra da refinaria de Pasadena, que resultou em prejuízo bilionário para a Petrobras, tinha o objetivo de gerar propinas, segundo delação de ex-diretor da estatal.

O pagamento de propina foi antecipado pela TV Globo em setembro do ano passado. Paulo Roberto Costa afirmou que Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, o procurou para que não criasse problemas na Petrobras para aprovar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e que aceitou propina de US$ 1,5 milhão.

O valor ele acha que foi bancado pela Astra Petróleo e acredita ter sido pago entre 2007 e 2008, no exterior, no Vilartes Bank, em Lichteinstein, um principado entre a Áustria e a Suíça. A Astra vendeu a refinaria de Pasadena à Petrobras em 2006. Segundo o Tribunal de Contas da União, a compra gerou prejuízo de US$ 792 milhões a Petrobras.

Paulo Roberto Costa admitiu ainda ter recebido dinheiro da construtora Andrade Gutierrez, e que a empreiteira bancava propina ao PMDB. Segundo a delação, a Andrade Gutierrez também repassava valores ao PP (Partido Progressista), mas, entre 2008 e 2009, os pagamentos passaram a ser feitos só ao PMDB. A propina deixou de ser paga ao PP.

costSobre a ligação entre Baiano e o ex-diretor internacional, Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa afirmou também na diretoria internacional, que foi comandada por Cerveró, havia a necessidade de repasses a grupos políticos, especificamente ao PT e ao PP, a partir de contratos firmados com a Petrobras pelas empreiteiras. E que havia boatos na Petrobras que o grupo de Cerveró, incluindo o PMDB e Fernando Baiano, teria dividido algo entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões, recebidos provavelmente da Astra.


Autoria/fonte: Camila Bomfim Brasília, DF/G1/globo.com/jornal-da-globo

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