Os quatro principais candidatos ao governo do Paraná possuem juntos patrimônio estimado em R$ 10.095.455,00. O total corresponde a soma dos valores informados por Osmar Dias (PDT), Beto Richa (PSDB), Paulo Salamuni (PV) e Luiz Felipe Bergmann (PSOL) a Justiça Eleitoral no registro das candidaturas.
Entre os dois candidatos mais bem colocados nas recentes pesquisas, o pedetista informa possuir atualmente patrimônio de R$ 5.191.343,40, enquanto o do tucano fica em R$ 4.238.112,00. A assessoria de imprensa esclareceu que, em 2008, o senador Osmar Dias recebeu herança no valor de R$ 1.212.496,67.
O terceiro “mais rico” é o representante do PV na disputa pelo Palácio das Araucárias com bens estimados em R$ 466 mil. Luiz Felipe Bergamnn do PSOL declarou capital de R$ 200 mil ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR).
Em 2006, quando disputou o governo pela primeira vez, os bens de Osmar Dias totalizavam R$ 3.784.037,29. Há dois anos, quando foi reeleito prefeito de Curitiba, Beto Richa informou que seu patrimônio era de R$ 3.473.644,10.
Ou seja, apesar de ocuparem cargos diferentes na administração pública, os patrimônios de Dias e Richa tiveram crescimento proporcional – R$ 1,4 milhão em quatro anos e R$ 764 mil em dois anos, respectivamente. Se descontado o valor da herança recebida por Dias, seu capital teria crescido pouco mais de R$ 190 mil.
O candidato do PRTB, Robinson de Paula, declarou não possuir bens. Os outros dois candidatos – Avanilson Araújo (PSTU) e Amadeu da Luz (PCB) – não repassaram as informações.
A legislação eleitoral estabelece que todos os concorrentes devem apresentar, no ato do registro da candidatura, uma declaração de bens, que será cruzada com as informações repassadas a Receita Federal através da declaração de imposto de renda.
Custo — Pelas previsões de custos das campanhas informadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR), os sete candidatos ao governo do Paraná podem gastar juntos até R$ 72,6 milhões na campanha deste ano. Apenas as coligações dos dois principais candidatos – Osmar Dias (PDT) e Beto Richa (PSDB) – podem consumir mais de R$ 130 milhões nas campanhas majoritárias e proporcionais.
A coligação “A União Faz Um Novo Amanhã” (PDT, PMDB, PT, PR, PSC e PCdoB), estimou gasto máximo de R$ 42 milhões para promover a candidatura de Osmar Dias. Estão programados gastos de no máximo R$ 3 milhões para a campanha de deputados estaduais, até R$ 6 milhões para deputados federais e até R$ 15 milhões para senadores.
Já a coligação “Novo Paraná” (PSDB, PSB, PP, DEM, PPS, PTB, PRB, PRP, PHS, PTC, PSDC, PTN, PSL e PMN) projeta gastar até R$ 27 milhões na tentativa de eleger Beto Richa governador. Cada candidato a senador na chapa encabeçada pelo tucano poderá ter até R$ 15 milhões. Outros R$ 5 milhões estão reservados para os candidatos a deputados federais e R$ 2,5 milhões para os postulantes a cadeiras na Assembleia.
O ex-vereador de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), planeja gastar até R$ 743 mil na campanha e informa possuir um patrimônio de R$ 466 mil.
O PRTB informa que projeta gastar até R$ 2,8 milhões na campanha de Robinson de Paula ao governo do Paraná. O candidato não declarou bens ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR).
O candidato do PSOL ao Palácio das Araucárias, Luiz Felipe Bergamnn, estima gastar até R$ 100 mil na campanha. Bergmann declarou a Justiça Eleitoral patrimônio de aproximadamente R$ 200 mil.
Os outros dois candidatos – Amadeu Felipe da Luz Ferreira (PCB) e Avanílson Araújo (PSTU) – não foram localizados.
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